De acordo com um novo whitepaper publicado pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, quase 40% de todas as startups de blockchain chinesas surgiram apenas em 2017.
Revelado pelo Centro de Informações do ministério na última segunda-feira, 21 de maio, o documento da indústria indica que atualmente a China tem 456 startups que concentram-se no desenvolvimento de tecnologia blockchain e aplicativos como parte de seu negócio principal. Enquanto o número de novas empresas de blockchain em 2016 triplicou em comparação com 2015, 2017 viu um crescimento “exponencial”, com um total de 178 recém-chegados ao espaço.
Enquanto isso, correspondendo à esta tendência, um impulso semelhante também foi observado no financiamento de capital para startups de blockchain. De acordo com os dados do governo, atualmente existem 249 iniciativas de financiamento de capital que relacionam-se diretamente com as startups de blockchain, e quase 100 delas começaram em 2017.
Esse número marca mais do que o total registrado de 2014 a 2016, diz o jornal, e também notavelmente, a indústria já viu 68 iniciativas de financiamento de capital para startups de blockchain no primeiro trimestre de 2018.
Publicado como um resumo abrangente das perspectivas da tecnologia blockchain na China, o whitepaper de 157 páginas marca o mais recente esforço do governo chinês para trazer conhecimento da tecnologia nascente para o público e lançar luz sobre o desenvolvimento futuro – especialmente em relação aos quadros regulamentares.
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Embora reiterando a importância de manter a proibição das ofertas iniciais de moedas, o ministério também argumenta no documento que a atual lei de patentes da China – concluída há uma década – pode já estar desatualizada quando trata-se de proteger propriedades intelectuais envolvendo a tecnologia.
Por exemplo, conforme explicado no artigo, a lei de patentes na China agora procura apenas proteger os casos de uso de tecnologia que podem ser especificamente delineados pelos solicitantes da patente.
“Mas a blockchain é uma tecnologia subjacente que possui uma ampla gama de cenários de aplicativos. É difícil e caro exigir que os solicitantes de patentes listem todos os casos de uso específicos e potenciais para obter proteções de propriedade intelectual“, escreveu o documento, acrescentando:
“Se quisermos proteger os IPs da tecnologia blockchain, então temos que fazer certos ajustes em como a lei de patentes está sendo praticada.”