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A lucratividade da mineração de Bitcoin recebeu um leve impulso. Graças à queda na dificuldade de mineração, que caiu de 36,95 T para 34,24 T, agora é mais lucrativo minerar Bitcoin para quem permanece na rede.
A recente queda na dificuldade de mineração do BTC permitiu que o hashprice (valor atribuído a uma unidade de computação) subisse, chegando a US$ 63,87/PH/dia.
“Este fato pode ser visto sob duas perspectivas. Por um lado, os mineradores recebem um pouco mais pelo hashrate que contribuem para a rede, graças ao aumento da lucratividade. Por outro lado, para que a dificuldade caia, o hashrate global médio da rede deve cair. Portanto, o poder de mineração do Bitcoin também foi reduzido”, afirmou Alfredo Oquendo.
Além disso, Oquendo apontou que os mineradores de Bitcoin já vinham mostrando sinais de reversão depois de lutar contra a baixa por vários meses.
“À medida que o preço do Bitcoin caiu, os mineradores estavam colocando mais poder na rede. Agora, parece que chegou ao ponto em que alguns se resignaram a desligar parte de suas máquinas ou diminuir a intensidade com que operam”, disse.
No entanto, a baixa de preços do Bitcoin, associada a outros fatores, fizeram com que a receita obtida pelos mineradores da criptomoeda caísse para o seu valor mais baixo em cerca de dois anos. A receita total de mineração de Bitcoin, que soma as recompensas por blocos e as taxas de transação, caiu para US$ 11,67 milhões. Ou seja, cerca de R$ 63 milhões na cotação atual em reais.
Recentemente, a cidade de Nova Iorque promulgou uma moratória de dois anos sobre as operações de mineração de criptomoedas de Prova de Trabalho (PoW, na sigla em inglês). A promulgação da lei foi feita pela governadora Kathy Hochul, eleita no início do mês de novembro.