O investidor Mike Novogratz deu a sua opinião sobre a stablecoin Tether (USDT). De acordo com o Cointelegraph, ele disse que a criptomoeda precisa criar mais “transparência” sobre suas operações.
Falando em uma entrevista ao portal Bloomberg, Novogratz, cuja empresa de investimentos Galaxy Digital está ativa no mercado de criptomoedas, disse que prefere stablecoins alternativas atreladas ao dólar que possuam conexões bancárias conhecidas dos Estados Unidos.
“Acho que a Tether não fez um bom trabalho em termos de transparência”, disse Novogratz ao discutir as atividades offshore da empresa. “Porém, o conceito de stablecoins faz sentido”, rebateu Novogratz, destacando o Gemini Dollar, lançado em setembro pelos irmãos Winklevoss.
Tether em maus lençóis
O USDT foi alvo de controvérsias nesta semana, depois que a volatilidade fez com que a criptomoeda perdesse boa parte do seu valor. No momento em que este texto foi escrito, o USDT foi negociado em torno de US$0,97, mas chegou a cair para US$0,91.
Os problemas surgiram enquanto a Bitfinex, detentora da Tether, enfrentava rumores de insolvência – que executivos da empresa negaram posteriormente.
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Nesse período entre as especulações, grandes quantidades de participação no USDT da Bitfinex foram transferidas para o Tesouro do Tether, gerando novas suspeitas sobre a flutuação da bolsa.
Comentando sobre os dados dos banqueiros de investimento em ativos digitais Element Group, quinta-feira, Ran Neuner concluiu que a Bitfinex havia “perdido muitos clientes”.
De acordo com os dados, a Binance é agora a segunda maior detentora de USDT, com as bolsas Poloniex e Huobi também detendo mais tokens do que Bitfinex.
Mesmo com a recente queda, a stablecoin se mantém no top 10 entre as criptomoedas mais valiosas do mercado, de acordo com o CoinMarketCap. Com mais de US$2 bilhões de valor de mercado, ela atualmente ocupa a 8ª posição na lista.