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Metade das transações no Ethereum são feitas em segundas camadas

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O Ethereum está testemunhando uma transformação significativa com o surgimento das soluções de escalabilidade, popularmente conhecidas como segundas camadas (L2), que oferecem uma alternativa crucial para evitar as altas taxas de transação na blockchain de layer 1.

De acordo com dados fornecidos pelo analista MarcoV no Dune Analytics, um impressionante 52% das transações Ethereum estão sendo conduzidas em segundas camadas, como Arbitrum, zkSync, Base e Optimism.

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Essas L2s funcionam como vias paralelas à blockchain principal (L1), interligadas por pontes, permitindo aos usuários transferir seus ativos entre ambas as camadas, todas baseadas na infraestrutura blockchain da Ethereum para garantir a segurança das transações.

Destacando o panorama das L2s, o zkSync é o líder atual em termos de transações processadas, registrando 10,3 milhões de transações somente no mês de novembro, representando 20,9% do total. Enquanto isso, Arbitrum acumulou 8,2 milhões (16,6%), Optimismo 3,6 milhões (7,3%) e Base 3,4 milhões (7%) no mesmo período.

Layers 2 do Ethereum

Ao analisar as preferências dos usuários, verifica-se que um terço prefere utilizar as segundas camadas, enquanto 66% optam pela camada principal do Ethereum.

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Contudo, em termos de quantidade de usuários, o Ethereum mantém sua liderança, contando com 3,7 milhões de usuários, seguido por zkSync (1,4 milhão), Arbitrum (971 mil), Optimism (613 mil) e Base (375 mil).

As vantagens das segundas camadas do Ethereum se tornam evidentes no aumento notável de ETH depositado na Arbitrum, crescendo 70% ao longo do ano, ultrapassando 3,6 milhões.

Isso se deve à capacidade das L2s de reduzir significativamente os custos das transações em comparação com a rede principal, utilizando rollups para agrupar transações e enviá-las à camada principal de forma conjunta, resultando em economia substancial de taxas.

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Além disso, as L2s são altamente compatíveis com os protocolos DeFi e outras aplicações descentralizadas no Ethereum, permitindo uma operação mais econômica e eficiente para muitos dos tokens criados na plataforma.

“O crescimento expressivo das segundas camadas do Ethereum em 2023 evidencia uma nova fase na evolução da blockchain” aponta Fernando Clementin.

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