A OpenSea, a principal plataforma de negociação de NFTs, removeu as contas de artistas e colecionadores cubanos para cumprir as diferentes sanções impostas pelos Estados Unidos (EUA) contra a ilha.
Até agora, a OpenSea já proibiu o uso da plataforma em países como a Venezuela, Irã, Síria e Cuba, alegando cumprir com as normativas impostas pelas autoridades reguladoras dos EUA.
Estas medidas contra os usuários da Cuba, representam um golpe para os artistas e colecionadores do país que utilizam os NFTs como uma forma de obter ingressos para o sustento das suas famílias.
Por outro lado, alguns artistas expatriados (que não vivem mais no país), afirmaram que não receberam informações nem explicações válidas sobre a retirada de seus perfis da plataforma NFT.
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Medida da OpenSea era esperada pelos artistas
Diferentes usuários do ecossistema comentaram que o bloqueio da OpenSea contra Cuba não é uma surpresa. Segundo eles, as medidas dos EUA contra a ilha já completam 60 anos e afetaram as operações de empresas como Zoom, MailChimp, WeTransfer e Gitlab.
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Por exemplo, a artista NFT Yordanis García Delgado, afirmou que é muito difícil ser descentralizado e não prestar contas às autoridades do governo, devido ao bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba.
Entretanto, Delgado também comentou que espera que os artistas cubanos possam utilizar outras plataformas de comercialização de NFTs como Foundation e SuperRare, nas próximas semanas, permitindo à comunidade cubana, driblar as ações tomadas pelos EUA.