O mercado registrou uma menor volatilidade nesta sexta-feira (4), impactando diretamente os preços das criptomoedas. Como resultado, o Bitcoin (BTC) abriu o dia com leve alta de 0,1%, valendo US$ 29.155. No Brasil, contudo, a valorização foi bem mais expressiva por causa da alta do dólar, fazendo o BTC subir 2,3% e superar os R$ 143 mil.
A mesma movimentação ocorreu no preço do Ether (ETH), que abriu em queda de 0,1% no mercado internacional, mas subiu 2,1% aqui no Brasil. Em termos de preço, um ETH vale US$ 1.833, mas superou os R$ 9.000 por causa da alta do dólar.
Por outro lado, a maioria das criptomoedas do Top 10 não apresentou desempenho maior do que 1% para mais ou para menos. Nesse sentido, a XRP e a Cardano (ADA) se destacaram com quedas de 1,1% e 1%, respectivamente, tendo os piores desempenhos do ranking.
No campo positivo, a BNB abriu o dia em alta de 0,4%, ao passo que Solana (SOL) e Dogecoin (DOGE) registraram altas de 0,7% cada uma. As stablecoins também abriram o dia com leves ganhos de 0,1%.
Por fim, o valor de mercado das criptomoedas também ficou estável, e mesmo com queda de 0,1% se manteve em US$ 1,2 trilhão. Já o volume de negociação caiu 13,8% e abriu o dia com US$ 28,4 bilhões, ou R$ 139 bilhões. A dominância do BTC se manteve em 46,8% e a do ETH também ficou em 18,2%, totalizando 65% do mercado.
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O último fio de esperança
Com a perda dos US$ 30.000, a força compradora de fato passou a ditar o ritmo do mercado. De acordo com Fernando Pereira, da Bitget, não existem mais tantos fatores que possam levar a uma virada de alta.
Um desses fatores é o suporte na região dos US$ 29.145, ou seja, um valor ao qual o BTC está somente US$ 10 acima. Se a quebra desse suporte ocorrer, a criptomoeda deve experimentar mais uma intensa correção.
“O que vem segurando o BTC é essa linha tendência de alta que, se rompida para baixo, deve levar o preço de volta para, pelo menos, US$25.000. E este é um movimento totalmente natural dentro de uma tendência de alta”, disse Pereira.
Portanto, o BTC ainda deve experimentar uma correção no preço antes de voltar a registrar força compradora suficiente para levar o preço de volta aos US$ 30.000.
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Futuros e liquidações
Com baixa volatilidade no mercado, os derivativos são os primeiros a sofrer o impacto da pouca movimentação. E nesse sentido, o volume de futuros abriu o dia em apenas US$ 47 milhões, uma queda de 26,5% nas últimas 24 horas. A Binance movimentou US$ 8 bilhões e a Bitget veio em seguida com US$ 3,17 bilhões.
Já as liquidações caíram mais de 40% e abriram o dia com um volume total de US$ 39,7 bilhões, dos quais US$ 25 milhões partiram de posições compradas. No entanto, dessa vez o BTC e o ETH prejudicaram quem apostou na queda, liquidando um total de US$ 13,6 milhões em posições que apostaram nesse movimento.
A maior liquidação resultou numa perda de US$ 1,17 milhões na OKX durante a operação de um contrato de BTC. Outros 15.748 traders foram liquidados em posições menores nas últimas 24 horas.
