Na última segunda-feira (22), o Vaticano comunicou a morte do Papa Francisco. Em meio às homenagens e mensagens solidárias, os rumores sobre seu sucessor ganharam força — e, com eles, uma memecoin vinculada ao tema religioso registrou alta expressiva. O token LUCE, baseado na blockchain da Solana, disparou mais de 45% em poucas horas, refletindo o frenesi em torno da sucessão papal
O token, inspirado no mascote do Vaticano, estava sendo negociado na faixa dos US$ 0,009 por volta das 4 horas da segunda-feira e saltou para US$ 0,019 às 6 horas. Criada na Solana, a memecoin chegou a atrair US$ 20 milhões de investidores em busca de oportunidades de risco na segunda-feira.
No entanto, quem acordou um pouco mais tarde perdeu o rali da criptomoeda. Isso porque, horas depois de atingir o pico de US$ 0,0019, a memecoin despencou. Possivelmente, os traders que entraram quando o token estava com preço baixo, realizaram seus lucros quando preço subiu.
Agora, a memecoin é comercializada a US$ 0,0011 e opera em queda de 31% nas últimas 24 horas. Entretanto, ainda mantém uma boa capitalização de mercado, na faixa dos US$ 11 milhões. Além disso, o valor ainda está 95% abaixo do pico histórico de novembro, quando atingiu US$ 0,30, que chegou a gerar lucros expressivos para os primeiros compradores.
Disputa pelo Vaticano
A eleição de um novo pontífice segue um ritual milenar: cardeais se reúnem em um conclave secreto, e o mercado já começou a fazer suas apostas. Por séculos, o papado foi dominado por italianos — dos 266 papas, 217 nasceram na Itália. Mas, desde Bento XVI (2005-2013), o Vaticano tem sido liderado por um alemão, um argentino e, agora, talvez, um novo nome de fora da Europa
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Isso porque, o filipino Luis Antonio Tagle, o ganes Peter Tukson e o congoles Fridolin Ambongo estão entre os mais cotados em assumir o papado. No entanto, dois italianos estão na disputa. Pietro Parolin é o principal nome das plataformas de apostas para assumir a liderança do Vaticano.
O conclave deve ser convocado nas próximas três semanas para escolher o líder dos 1,4 bilhão de católicos no mundo. Francisco, o primeiro papa não europeu em 1.300 anos, deixou sua marca ao nomear 110 dos 138 cardeais eleitores, muitos deles de regiões periféricas.
Isso pode favorecer um papa do Sul Global, mas a Cúria Romana — dominada por italianos — ainda controla a máquina vaticana. Enquanto europeus buscam conquistar influência, bispos da Ásia, África e América Latina pressionam por maior representação.
