O Ministério da Educação (MEC) anunciou na quarta-feira (16) o lançamento do Diploma Digital. Trata-se de uma solução baseada em blockchain cuja validação é feita por meio de um certificado digital.
Inicialmente, os diplomas digitais estarão disponíveis em duas universidades federais, a da Paraíba e a do Rio Grande do Norte.
No entanto, o MEC estenderá a solução para atender as demais instituições de ensino federais até o final de 2021.
Diploma digital focará em novos diplomas
Conforme noticiou o portal Convergência Digital, os Diplomas Digitais serão focados nos novos diplomas.
Ou seja, por enquanto, os diplomas já emitidos ainda não serão digitalizados. Mas a expectativa é que isso ocorra em uma próxima etapa.
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Vale ressaltar que são cerca de 250 mil formando por ano apenas nas universidades federais.
“Essa primeira etapa inaugurada hoje será concluída até o final de 2021, abrangendo todas as instituições federais de educação superior, sendo 69 universidades federais e 41 instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica. Redução do tempo e do custo, maior segurança e garantia de autenticidade são os benefícios práticos”, destacou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante a cerimônia de lançamento.
Diploma Digital com blockchain foi desenvolvido pela RNP
O Diploma Digital está sendo desenvolvido pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). A iniciativa integra um projeto do governo que inclui dois ambientes eletrônicos que serão lançados também em 2021.
Um deles é destinado à validação de documentos das instituições de ensino superior através da qual será possível conferir a autenticidade dos diplomas.
O outro ambiente será para apresentação de históricos acadêmicos. Entretanto, segundo o MEC, o prazo para o lançamento desse ambiente vai depender do desempenho de cada instituição.
“Em seguida vamos colocar esse serviço de emissão e preservação digital dos documentos. Eles poderão ser verificados por qualquer pessoa por meio de uma plataforma de validação e isso vai permitir não só a segurança para o exercício de todas as profissões e competências, mas também a preservação. E é muito mais barato fazer dessa forma se fizermos em conjunto. A escala vai permitir ser acessível a todas as instituições”, afirmou o presidente da RNP, Nelson Simões.
De acordo com o subsecretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do MEC, André Castro, esses dois ambientes fazem parte de um projeto ainda mais amplo.
Trata-se da criação de um “datalake educacional”.
O subsecretário explicou que a solução também vai usar tecnologia blockchain para criar uma rede íntegra de informações.
Dessa forma, primando pelo lastro fiel e adequado nos processos de geração e anulação de diplomas. Assim, serão múltiplas camadas de tecnologia para reconhecimento e validação do diploma: documento XML, QR Code e identificador único.
Além disso, serão criadas camadas de serviços e integrações para automatizar processos com outras ferramentas, como a plataforma LATTES.
“Esse projeto gera um marco na educação e na tecnologia aplicada à educação. Utilizar tecnologias emergentes como blockchain, computação em nuvem, automação de processos, em prol da transformação digital é um item prioritário da área de Tecnologia do MEC”, afirmou Castro.
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