Uma mansão envolvida em um esquema de pirâmide financeira amanheceu em chamas nesta segunda-feira, 27 de julho, no Rio Grande do Sul.
O imóvel, avaliado em R$ 3 milhões, pertencia a um grupo que liderava o esquema e lavava o dinheiro ilícito com criptomoedas, carros e imóveis.
Operação Faraó
Conforme noticiou o CriptoFácil, o suposto esquema de pirâmide teria dado um golpe de R$ 25 milhões em mais de 100 vítimas da região.
A mansão atingida pelo incêndio, ainda sem explicações, foi apreendida durante a Operação Faraó deflagrada pela Polícia Civil no início de junho e já havia sido alvo de saques. Por isso, estava interditada e fechada por ordem judicial.
Na ocasião da operação, a polícia apreendeu judicialmente 30 veículos e 34 imóveis. Dentre eles a mansão que pegou fogo, localizada em Taquara (RS).
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Sobre o incêndio
Para combater o incêndio, uma equipe do 2º Batalhão de Bombeiros Militar (2º BBM) foi mobilizada.
No entanto, eles encontraram dificuldades para acessar o interior do imóvel devido à presença de cães e aos portões fechados.
A titular da Departamento de Polícia de Taquara, Rosane de Oliveira, disse ao Correio do Povo que a hipótese de incêndio criminoso não está descartada. Por isso, uma investigação já foi aberta para apurar o sinistro.
Mais de R$ 10 milhões lavados em criptomoedas e bens
As investigações da Operação Faraó concluíram que mais de R$ 10 milhões foram aplicados em criptomoedas e bens para lavar dinheiro.
O delegado responsável pelo caso, Ivanir Luiz Moschen Caliari, detalhou que o grupo montou um esquema de compra de imóveis.
Assim, eles usavam o dinheiro das vítimas para supostamente comprar imóveis e prometiam repassar o lucro obtido com negociações futuras. Como se tratava de um golpe, após alguns repasses, o valor não era mais devolvido.
Na operação 14 envolvidos no esquema foram indiciados e o inquérito de 2.470 página já foi encaminhado à Justiça.
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