Uma onda de novos ETFs de Bitcoin pode estar prestes a ser aprovada nos próximos meses, conforme indicado por Eric Balchunas, analista da Bloomberg.
As sociedades gestoras de ativos ProShares e Tuttle Capital Management estão atualmente buscando aprovação junto à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para lançar uma dúzia de novos instrumentos financeiros relacionados ao Bitcoin.
De acordo com um documento datado de 16 de janeiro, a ProShares tem planos de lançar cinco novos ETFs de Bitcoin, incluindo o ProShares UltraShort.
Este último é projetado para investidores que preveem uma queda significativa no valor do Bitcoin, oferecendo uma exposição inversa de -2x. Para os otimistas, a ProShares também oferecerá o ETF ProShares Bitcoin Ultra, proporcionando o dobro da exposição em caso de um aumento significativo no preço (+2x).
Mais ETFs de Bitcoin?
Opções moderadas de exposição inversa serão fornecidas pelos ETFs ShortPlus Bitcoin e ProShares Short Bitcoin. Outra proposta inclui o ETF Bitcoin ProShares Plus (+1,5x) para exposição positiva moderada. Todos esses novos instrumentos financeiros serão baseados no índice Bloomberg Galaxy Bitcoin.
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A Tuttle Capital Management, por sua vez, apresentou seis propostas de ETFs de Bitcoin alavancado e inverso no início do ano, denominadas T-REX. Essas propostas buscam resultados diários de investimento alavancado reverso ou alavancado de longo prazo, alcançando até 150% (para o produto 1,5X) e 200% (para o produto 2x).
Ao contrário da abordagem da ProShares, a Tuttle planeja inicialmente usar o ETF spot de Bitcoin iShares da BlackRock como referência subjacente para acordos de swap. No entanto, o analista não descarta a possibilidade de ajustes futuros nesse mecanismo.
O mercado aguarda a decisão da SEC sobre essas propostas, que poderiam abrir novas oportunidades para investidores interessados em se expor ao mercado de criptomoedas por meio de veículos de investimento tradicionais.
A aprovação desses ETFs pode representar um marco significativo para o mercado cripto já que amplia as opções de investimento no Bitcoin e abre portas para outros ETFs temáticas como o Hash11 que a Hashdex aprovou no Brasil.
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