Algumas das maiores exchanges de criptomoedas do Brasil, Bitso, Foxbit e Mercado Bitcoin, se uniram em um consórcio para lançar a BRL1, uma stablecoin pareada ao real. Essa nova iniciativa visa facilitar transações entre as plataformas e criar novos casos de uso no mercado global. A ação é um marco importante no ecossistema cripto nacional.
O consórcio formado pelas gigantes do setor cripto brasileiro marca um passo decisivo para a integração entre o universo das criptomoedas e o sistema financeiro tradicional.
A stablecoin BRL1, que chegará ao mercado até o final deste ano, tem como principal objetivo proporcionar transações mais rápidas e acessíveis para clientes das exchanges.
“Nossa prioridade é desenvolver o mercado de ativos digitais no Brasil. Acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirmou Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin.
Stablecoin em reais de exchanges
A stablecoin estará disponível inicialmente nas redes Ethereum e Polygon. Dessa forma, proporcionará uma camada extra de segurança e estabilidade por ser integralmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro. A primeira emissão será de R$ 10 milhões.
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Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou a importância desse passo:
“Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, disse.
Além das três exchanges, a Cainvest, empresa líder em serviços financeiros nas Ilhas Cayman e maior provedora de liquidez para o mercado institucional de criptomoedas no Brasil, também faz parte do consórcio.
A Cainvest, além de agregar expertise bancária, fornecerá liquidez para os pares BTC e ETH que serão listados contra a BRL1. Ricardo Dantas, CEO da Foxbit, destacou a importância dessa iniciativa:
“Essa stablecoin tem o potencial de ser o principal catalisador e redutor dessa fricção”.
Com a expectativa de emitir até 100 milhões de BRL1 em um ano, o consórcio também colabora com outras iniciativas, como o Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil, demonstrando a relevância das stablecoins no cenário econômico nacional.
O projeto BRL1 também conta com a parceria da Fireblocks, empresa reconhecida mundialmente pela tecnologia de tokenização e custódia de ativos digitais. Além disso, o escritório Pinheiro Neto Advogados garante a conformidade regulatória do projeto, assegurando que a BRL1 opere dentro das normas vigentes.