Consolidando um movimento que foi iniciado no Brasil com a entrada da Huobi, grandes exchanges e empresas de criptomoedas mundiais estão buscando novas oportunidades de negócios na América Latina. O mais novo player global a entrar neste cenário é a OKCoin, empresa que controla a maior exchange de criptomoedas do mundo, a OKEx, que anunciou o início de suas operações na Argentina.
Os clientes já podem inclusive depositar peso argentino (ARS) na plataforma para negociar criptomoedas como Bitcoin (BTC), Bitcoin Cash (BCH), Ethereum (ETH), Ethereum Classic (ETC), Litecoin (LTC), Ripple (XRP), Cardano (ADA), Stellar (XLM), Zcash (ZEC) e 0x (ZRX). A empresa também revelou seus planos de abrir um escritório em Buenos Aires em um futuro próximo, construindo um equipe para apoiar o desenvolvimento na região.
“É um momento realmente empolgante para os investidores latino-americanos em criptomoedas. Esta é uma região com mais smartphones do que contas bancárias, e sua população está de olho em criptoativos com interesse. Brasil, Chile, Colômbia e Venezuela estão experimentando tecnologias blockchain para melhorar suas economias. Os mercados de criptomoedas argentinos estão experimentando um crescimento notável, mesmo com a nação lutando com um peso volátil”, diz o comunicado.
A OKCoin também revelou seus planos de estender seus serviços em toda a América Latina, acrescentando outros fiats locais à lista “nos próximos meses”, sugerindo que o Brasil pode ser um dos novos alvos da empresa. No entanto, o volume de negociações no Brasil não tem sido responsável por grandes saltos nas exchanges internacionais que iniciaram operações aqui, como Huobi, Coinbene, CriptoMarket e Bitinka.
“Este é apenas o começo de nossa expansão na América Latina, afinal pretendemos crescer em toda a região trazendo aos comerciantes institucionais e de varejo uma variedade de opções de negociação confiáveis para que possam comprar e vender com confiança”, disse Tim Byun, CEO da OKCoin USA.
Como revelou com exclusividade o Criptomoedas Fácil, outra da exchanges top 5, a Binance, também estaria de olho no Brasil. Conforme anunciou o CEO e fundador da exchange Zhao Changpeng, ainda em 2018, serão lançadas cerca de 10 subsidiárias da Binance em todo o mundo, sendo duas por continente e o Brasil seria um dos países identificados como possível lar da expansão na America Latina.
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