A Cargill, maior empresa de capital privado do mundo e uma das maiores empresas de alimentos do globo, destacou, em um comunicado, que a tecnologia blockchain é uma das ferramentas que a companhia acredita serem fundamentais para resolver os principais problemas associados ao comércio mundial de alimentos.
“A inovação em todas as suas formas – tecnologia, digitalização, pesquisa e desenvolvimento – fornece os meios para enfrentar alguns dos maiores desafios enfrentados pelo sistema global de alimentos. Seja atingindo a fome zero, entregando as preferências do consumidor, criando locais de trabalho mais seguros, oferecendo transparência em nosso sistema alimentar ou ajudando os agricultores a prosperar, a Cargill acredita que a tecnologia pode encontrar soluções”, disse David MacLennan, presidente e CEO da Cargill.
Ressaltando que o desafio da alimentação global não pode ser resolvido apenas por uma empresa, a Cargill ressaltou que favorece tecnologias de código aberto, disponibilizando as melhores abordagens para que toda a indústria possa se desenvolver e promover a agricultura e a alimentação globalmente.
“Combinando a profunda experiência digital e a cultura de inovação da Cargill com as capacidades de parceiros como os da Hyperledger, Descartes Labs Cainthus e Techstars, introduzimos soluções que fortalecem o futuro da alimentação e da agricultura. Seja através do aprendizado de máquina, IoT, blockchain ou inovações ainda a serem descobertas, trata-se de encontrar a tecnologia certa para solucionar alguns dos maiores desafios alimentares e de sustentabilidade que o mundo enfrenta atualmente”, reforçou Justin Kershaw, diretor de informações da Cargill.
Foi este objetivo que fez a empresa aliar-se a COFCO International Ltd, Archer Daniels Midland Company, Bunge Limited e Louis Dreyfus Company, na construção de uma parceria global visando padronizar dados e digitalizar transações envolvendo transportes agrícolas. Juntas, as empresas buscam aumentar transparência e eficiência para seus clientes por meio de tecnologias digitais, como inteligência artificial e blockchain.
“Como qualquer outra infraestrutura crítica, as cadeias de fornecimento de alimentos e agrícolas precisam de modernização e inovação contínuas. A Cargill continuará fazendo investimentos significativos para digitalizar as cadeias de suprimento de alimentos e agrícolas, com foco não apenas no crescimento da empresa e dos clientes, mas também no avanço do comércio responsável, na melhoria da prosperidade dos agricultores e no propósito de nutrir o mundo de forma segura, responsável e sustentável”, finalizou Justin Kershaw, diretor de informações da Cargill.
Em 2018, a empresa protagonizou a primeira transação alimentar garantida por blockchain em uma parceria com os gigantes de serviços bancários e financeiros HSBC e ING. A parceria permitiu registrar a exportação de um carregamento de soja da Argentina para a Malásia, durante a qual a Cargill Geneva vendeu as mercadorias em nome de sua equipe da argentina e a Cargill Cingapura as recebeu em nome do braço malaio da empresa. Os bancos fizeram a garantia da carta de crédito da transação comercial por meio da blockchain usando uma solução do consórcio R3.
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