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Ivan Manuel Molina Lee, presidente da Crypto Capital, processadora de pagamentos com sede no Panamá vinculada à exchange Bitfinex e outras grandes exchanges de criptomoedas, foi preso pelas autoridades polonesas. Segundo a reportagem do wPolityce, Lee é suspeito de lavagem de dinheiro e de envolvimento em um cartel internacional de drogas. A prisão foi decretada após a apreensão de US$350 milhões ligados a Lee.

Os recursos apreendidos pertenciam à Crypto SP. Z O.O., uma empresa que estaria ligada à Crypto Capital e, segundo a polícia, o dinheiro pode estar ligado a cartéis de drogas na Colômbia que usavam os serviços para ocultar bens por meio de criptomoedas.

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“A prisão de Lee ocorreu por conta de lavagem de dinheiro para cartéis de drogas colombianos por meio da exchange de criptomoedas“, diz a reportagem.

A Crypto Capital foi uma das “responsáveis”por uma das grandes crises recentes na Bitfinex, tendo em vista que a iFinex, empresa controladora da exchange, apresentou um pedido para recuperar acesso à mais de US$850 milhões em fundos vinculados à Crypto Capital. Estes fundos estariam inacessíveis na empresa e vinculados a instituições financeiras na Polônia, em Portugal, no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Na época, o diretor financeiro da Bitfinex Giancarlo Devasini explicou que Ravid Yosef, um homem envolvido com a empresa, forneceu vários documentos revelando que a Crypto Capital transferiu os fundos dos clientes da Bitfinex para vários bancos na Europa e nos EUA. O fato motivou o escritório da Procuradoria Geral de Nova York a abrir um processo contra a Bitfinex por conta de US$850 milhões “retirados” da Tether para cobrir o rombo na exchange.

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Com o processo em Nova York e uma crise de liquidez, Zhao Dong, acionista da Bitfinex, angariou cerca de US$1 bilhão em compromissos físicos por meio de um token vendido via IEO (Inicial Exchange Ofering), o LEO, que já teve 30% de sua oferta “recomprada” pela exchange.

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