Cerca de seis meses após legalizar a mineração de criptoativos, o governo do Irã afirma já ter concedido mais de mil licenças para mineradores atuarem no país.
De acordo com matéria da agência de notícias local Financial Tribune na última sexta-feira, 25 de janeiro, todas as licenças foram emitidas pelo Ministério da Indústria, Mineração e Comércio do Irã. O jornal citou um funcionário da ICT Guild Organization – uma ONG iraniana que representa o setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC).
O funcionário Amir Hossein Saeedi Naeini disse que a indústria de mineração de criptoativos tem potencial para injetar US$8,5 bilhões à economia do Irã.
O Irã legalizou a mineração de criptoativos em junho do ano passado. Desde então, o país tem sido um destino atraente para os mineradores devido à energia barata. Os mineradores pagam apenas US$0,11 por quilowatt-hora (kWh) no Irã. Durante a alta temporada de verão (junho a setembro), no entanto, os custos saltam para US$0,46 por kWh.
“Tarifas altas de eletricidade mais regulamentações rigorosas” tornaram o setor de mineração de criptoativos “menos atraente para pequenos investidores”, de acordo com Naeini. Portanto, existe um número limitado de fazendas de mineração autorizadas no Irã, segundo o relatório.
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Como relatou o CriptoFácil, o Irã finalizou uma lista de tarifas de energia específicas para a mineração de criptoativos em novembro. Segundo o governo, o alto consumo da energia subsidiada pelo setor pressionava a rede elétrica do Irã, causando um aumento de 7% no consumo de energia no país. Apesar da legalidade da mineração, o Irã não reconhece criptomoedas como moeda legal.
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