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Tokens congelados

Justin Sun pede desbloqueio de tokens WLFI e diz: ‘sou inocente’

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Justin Sun, fundador da Tron e investidor inicial da World Liberty Financial (WLF), pediu que o projeto desbloqueie seus tokens WLFI. Nesta sexta-feira (05), Sun foi ao X e alegou inocência, solicitando a liberação de seus tokens.

Na quinta-feira, o projeto cripto ligado a Donald Trump colocou as carteiras de Sun em uma lista de restrições e o impediu de movimentar seus tokens. O motivo não está claro, mas o projeto bloqueou outros endereços após seu token estrear em baixa. Isso contribuiu para a desvalorização do token, cujo valor caiu 50% desde o lançamento. Mas Sun negou as acusações.

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“Contribuí não apenas com capital, mas também com minha confiança e apoio para o futuro deste projeto. Meu objetivo sempre foi crescer junto com a equipe e a comunidade e, juntos, construir um ecossistema WLF forte e saudável. No entanto, durante o curso das operações, meus tokens foram congelados injustificadamente“, reclamou Sun.

Sun acrescentou que comprou WLFI da mesma forma que qualquer outra pessoa e “merece os mesmos direitos”. Além disso, ele afirmou que os tokens são “sagrados e invioláveis”, refutando mais uma vez a acusação de manipulação.

Lançado na segunda-feira (01) ao preço de US$ 0,30, o WLFI caiu logo no primeiro dia. Na quinta-feira (04), seu preço desabou 20% e registrou a maior queda entre as 100 maiores criptomoedas, de acordo com o CoinGecko. O incidente fez o WLF bloquear parte dos tokens numa tentativa de conter a sangria nos mercados.

Justin Sun.
Explicação de Justin Sun sobre os tokens WLFI. Fonte: X.

World Liberty coloca Justin Sun em lista negra

O contrato do token WLFI colocou na lista de restrições um endereço vinculado a Sun na tarde de quinta-feira, efetivamente congelando os tokens no endereço. Como resultado, Sun ficou impedido de receber ou enviar WLFI e não pode exercer seu poder de voto no mecanismo de governança.

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A World Liberty Financial ainda não se pronunciou publicamente sobre a inclusão do endereço na lista. Portanto, não está claro exatamente por que o congelamento ocorreu. Mas a WLF bloqueou outros endereços, alguns com suspeitas de manipulação de preços.

Nesse sentido, dados da Arkham Intelligence mostram que o endereço de Justin Sun enviou 50 milhões de WLFI (cerca de US$ 9 milhões) para um endereço na exchange HTX. A mesma carteira que recebeu os tokens enviou 0,2 ETH (US$ 872) pouco antes da transferência da Sun.

Sun tem forte ligação com a corretora de criptomoedas e é membro do Conselho Consultivo Global da HTX. Ele também fez parte do conselho da WLF e ajudou o projeto a lançar a stablecoin USD1 na Tron.

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Apesar da transferência de 50 milhões de WLFI, não há indícios de que Sun pretendia vender estes tokens. Contudo, o mesmo endereço transferiu 60 milhões de WLFI para um endereço ligado à Binance, também na quinta-feira. Foi essa transação que despertou suspeitas e levou o projeto a incluir sua carteira na lista de endereços bloqueados.

A medida gerou indignação por parte do fundador da Tron, mas vários usuários apoiaram o bloqueio.

“Acho totalmente justo que seus tokens tenham sido bloqueados. Você provavelmente tinha um acordo verbal com os Trump para não vender seus tokens”, alegou um membro da comunidade.

Este e outros usuários acreditam que Sun vendeu seus tokens, violando o suposto acordo. Até o fechamento desta matéria, a carteira de Sun tem 545,1 milhões de WLFI, o que dá cerca de US$ 100 milhões com base nos preços atuais.

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Tron.
Carteira de Sun tem mais de US$ 100 milhões em WLFI. Fonte: Arkham Intelligence.
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