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Suspeita de fraude

Juíza nega pedido da Ripple para acessar histórico de negociações de funcionários da SEC

Juíza nega pedido da Ripple para acessar histórico de negociações de funcionários da SEC
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Uma juíza dos Estados Unidos negou o pedido da Ripple para acessar o histórico dos funcionários da Comissão de Valores Mobiliários do país (SEC, na sigla em inglês). O objetivo da Ripple era identificar se os funcionários da SEC negociavam criptomoedas, incluindo XRP.

Conforme noticiou o CriptoFácil, a Ripple entrou com uma ação em 1 de setembro. A empresa esperava que se os funcionários negociassem XRP, isso representaria no mínimo falta de clareza. Portanto, a SEC não teria como justificar a avaliação da XRP como um valor mobiliário.

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No entanto, a juíza federal Sarah Netburn votou a favor da SEC e negou o pedido. Netburn acatou o argumento da SEC de que a classificação de ativos não dependem de regras quanto à sua negociação. Além disso, o conselho de ética da SEC não expressou nenhuma regra sobre a XRP.

“O conselho de ética da SEC não havia propôs qualquer disposição expressamente relevante para a XRP, então a história de negociação de funcionários da SEC é irrelevante para o caso”, afirmou a decisão.

Processo da Ripple violaria privacidade

Um segundo argumento utilizado pela juíza Netburn foi a falta de base legal para o pedido da Ripple. Se aprovada, a decisão obrigaria os funcionários da SEC a revelarem todas as suas negociações. Porém, os funcionários da SEC são protegidos pelas leis que garante a privacidade de todo cidadão estadunidense.

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“Quanto aos registrou anuais aos quais os réus pediram acesso, o Congresso proibiu preventivamente a divulgação de tais informações financeiras por meio de estatutos e regulamentos da privacidade federal, a fim de manter a privacidade dos funcionários do governo”, escreveu a juíza.

No entanto, a Ripple utilizou o mesmo argumento quando a SEC solicitou acesso legal às informações e comunicações internas da empresa. Os diálogos foram travados através da rede de trabalho da empresa e, portanto, estariam protegidos pelas mesmas leis. Mas o tribunal acabou dando vitória para a SEC, e a Ripple teve que entregar as comunicações.

Entenda o caso

Conforme noticiou o CriptoFácil, o processo contra a Ripple foi aberto no final do ano passado. De acordo com o regulador, os tokens XRP representam uma forma de valor mobiliário. Portanto, a Ripple teria feito a venda em desacordo com a lei de valores imobiliários dos EUA.

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Por outro lado, a Ripple diz que a XRP é um XRP é um token utilitário, não um investimento. Nesse sentido, o token seria utilizado para acessar a blockchain da Ripple, que promete transações rápidas e a baixo custo.

Até o momento da escrita deste texto, a XRP opera cotada a US$ 0,92, uma queda de 2,66% nesta quarta-feira (22).

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