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Jornalista afirma que Dai é melhor que o Bitcoin para lidar com a crise na Argentina

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Camila Russo é uma ex-jornalista da Bloomberg e atualmente está escrevendo um livro sobre a rede Ethereum. Ela também é autora de artigos para o portal The Defiant, que no dia 07 de novembro publicou sobre a relação entre a limitação da compra de dólares na Argentina e as criptomoedas.

No dia 29 de outubro, o CriptoFácil noticiou que o governo argentino limitou a compra de dólares a um limite máximo diário de US$200, em uma tentativa de “manter a estabilidade” econômica com a mudança de governo – que deixará de ser de direita e passará a ser de esquerda no próximo mandato presidencial.

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No artigo, foi mencionada a possibilidade do Bitcoin crescer como reserva de valor. Contudo, Russo tem outra alternativa em mente para o dólar.

Mencionando as finanças descentralizadas, setor conhecido como DeFi, Russo fala que os argentinos agora possuem outra opção. Ela, então, começa a falar sobre o uso de Bitcoin na Argentina:

“O Bitcoin permitiu que os argentinos depositassem suas economias em um ativo que não está sujeito à política monetária irresponsável do governo ou aos controles de moeda, e que os protegia de qualquer instituição capaz de entrar e confiscar isso, como fizeram antes. Mas o Bitcoin ainda é tão volátil quanto sua própria moeda e depende de quando o comprou, se foi bom preservar suas economias.”

E aponta a Dai como uma alternativa viável:

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“Dai é resistente à censura, como o Bitcoin, mas é pareado em razão 1:1 ao refúgio favorito dos argentinos: o dólar. E é melhor do que os dólares do mercado negro, porque pode ser comprado em um laptop, armazenado em uma carteira digital e transferido para o mundo inteiro em poucos cliques, por apenas alguns centavos.”

Dai é uma stablecoin pareada ao valor do dólar estadunidense, baseada na rede Ethereum – portanto, é um token ERC-20. Russo continua defendendo a Dai perante outras stablecoins:

“Diferentemente de outras criptomoedas estáveis, como Tether e USDC, os argentinos historicamente violados por instituições financeiras não precisam contar com os bancos para usar o Dai. A moeda estável do MakerDAO é apoiada pelo éter em contratos inteligentes, não por dólares em cofres.”

A autora chilena defende que a Dai pode atuar como reserva de valor ou como ativo para movimentação, enquanto o Bitcoin servirá apenas para a primeira função. Russo defende que os argentinos podem recorrer ao ramo de DeFi para gerar mais ganhos com suas Dai compradas, mantendo-se ativos com seus fundos.

“Um novo sistema financeiro que dá mais controle sobre o indivíduo e elimina a necessidade de confiar em bancos e governos está sendo construído. É lamentável que as instituições argentinas mostrem exatamente por que algo assim é necessário.”

Leia também: Stablecoin DAI sofre duro golpe após congestionamento da rede Ethereum

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.