O lançamento da criptomoeda do JP Morgan, a JPM Coin, atraiu bastante atenção de todo ecossistema, não apenas pelo fato de um dos maiores bancos do mundo entrar na indústria de criptoativos, mas também devido ao seu CEO Jamie Dimon ser um dos maiores detratores do Bitcoin.
Recentemente, o próprio Dimon declarou que o novo criptoativo do banco pode vir a ser uma espécie de Bitcoin, deixando o espaço institucional e passando a ser comercializado no varejo, com a finalidade de ser inserido como forma de pagamento para itens do cotidiano.
“A JP Morgan Coin pode ser interna, pode ser comercial, pode um dia ser destinada ao consumidor”, disse o CEO para a CNBC.
Quando o banco revelou os planos da empresa, Umar Farooq, líder de blockchain do banco, descreveu três aplicativos, todos internos: substituir transferências eletrônicas para pagamentos internacionais por grandes clientes corporativos; fornecer liquidação instantânea para emissões de títulos; e substituir dólares americanos detidos por subsidiárias de grandes corporações usando os serviços de tesouraria do JPMorgan.
Como mostra a Coindesk, uma FAQ divulgada pelo JP Morgan indicava as possibilidades comerciais, observando que, embora a JPM Coin seja administrada pela blockchain proprietária do banco, a Quorum, ela também “será operável em todas as redes padrão de blockchain”.
A JPM Coin ainda não tem data para ser lançada, no entanto, como mostrou o Criptomoedas Fácil, outros bancos também devem lançar suas próprias criptomoedas ainda este ano, entre eles, dois dos principais grupos financeiros do Japão.
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