A Itaú Digital Assets, unidade de negócio do Itaú Unibanco, anunciou um novo serviço ligado ao mercado de criptomoedas. Conforme segundo revelou a unidade do Itaú, o banco irá realizar a custódia de criptoativos a partir do segundo trimestre de 2023.
Incialmente, o serviço será apenas para os ativos digitais do próprio banco. Porém, em um segundo momento, o foco será na oferta “as a service” para clientes corporativos e institucionais.
“Quando criamos a Itaú Digital Assets, definimos quatro pilares fundamentais de atuação: assessoramento para emissores, emissão, distribuição de tokens e guarda segura de criptoativos. Nessa frente de custódia, trazemos a expertise do modelo tradicional somada à tecnologia blockchain com todos os protocolos de segurança para proteger, gerenciar e manter a guarda de criptomoedas e tokens”, explicou Eric Altafim, diretor de Produtos do Itaú Unibanco.
Itaú, bitcoin e criptomoedas
De acordo com o Itaú, o mercado de ativos digitais tem evoluído rapidamente e a regulação tem procurado acompanhar este desenvolvimento. Nesse sentido, o mercado de capitais deve se aproveitar desta transformação para aumentar sua eficiência e segurança. Com o lançamento do serviço, o Itaú Unibanco torna-se o primeiro banco nacional a se posicionar na custódia de criptoativos.
“A custódia é o elemento fundamental nesse contexto, sobretudo em um mercado novo como o de criptoativos. Isso traz segurança para os investidores. Nós faremos a guarda do patrimônio dos clientes em um ambiente confiável”, reforça Altafim.
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Ainda segundo o banco, esse novo desafio será liderado por José Augusto Antunes, que assume como Global Head da Itaú Digital Assets. Anteriormente, Guto Antunes, como é conhecido no mercado, ocupou a posição de vice-presidente Institucional da Crypto.com. Além disso, ele já atuou nos bancos ABN AMRO, Banco Fibra, B3 e Safra e pelas fintechs frame755 e 2TM.