O Itaú Unibanco confirmou sua entrada na Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), tornando-se o primeiro banco brasileiro a se juntar a uma associação focada no desenvolvimento do setor de criptomoedas. Esse movimento eleva o total de membros da ABCripto para 25.
Bernardo Srur, diretor-presidente da ABCripto, saudou a decisão do Itaú Unibanco como um avanço significativo para a associação e para o setor em geral.
“A adesão do Itaú é um marco importante que acrescentará uma vasta experiência, tecnologia e inovação à ABCripto. Esta parceria é fundamental e abrirá novas oportunidades de investimento e crescimento para a ABCripto, promovendo inovação e inclusão financeira”, destacou Srur.
Servindo mais de 70 milhões de clientes em 18 países com uma variedade de produtos e serviços financeiros, o banco vê o ecossistema de ativos digitais no Brasil como uma oportunidade estratégica. Guto Antunes, Head do Itaú Digital Assets, comentou sobre o compromisso do banco com a associação.
“Ao nos unirmos à ABCripto, colocamos o Itaú Unibanco em uma posição privilegiada para interagir com os principais players e especialistas do setor, permitindo-nos partilhar experiências e contribuir ativamente para o desenvolvimento e a regulamentação da criptoeconomia no Brasil.”
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Itaú na ABCripto
A adesão do Itaú à ABCripto representa mais uma iniciativa do banco em direção à indústria de criptomoedas. No ano passado, anunciou um serviço de custódia de Bitcoin a ser lançado este ano, o que marca uma mudança significativa na posição do banco que anteriormente mostrava ceticismo em relação ao mercado de criptoativos.
O Itaú Unibanco já participou do mercado cripto através de sua participação na XP Investimentos, que oferece produtos com exposição a criptomoedas.
Contudo, com a aprovação de fundos de investimento e ETFs voltados ao mercado cripto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o banco aumentou ainda mais seu envolvimento com criptomoedas.
Ao longo dos anos, a presença do banco no mercado de criptoativos se expandiu, incluindo um investimento significativo na Liqi e parceria com a exchange Mercado Bitcoin. Recentemente, anunciou uma divisão especializada em tokenização, ressaltando seu compromisso com o setor.
Comentando sobre a mudança de direção do banco em relação às criptomoedas, o Itaú ressaltou a evolução rápida do mercado de ativos digitais e a necessidade de evoluir com ele.
“Estamos buscando atender uma demanda de mercado por segurança e consolidação na liderança de um mercado em transformação”, afirmou o banco.