O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos manteve-se estável em maio, surpreendendo economistas que previam uma alta de 0,1%. Essa estabilidade contrasta com a variação de 0,3% registrada em abril. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPC subiu 3,3%, uma queda em relação à previsão dos analistas e à leitura anterior de 3,4%. Como reação à notícia divulgada nesta manhã (12), o preço do Bitcoin subiu para a faixa de US$ 69.000
O núcleo do IPC, que exclui os custos de alimentos e energia, teve um aumento de 0,2% em maio, superando as expectativas de um crescimento de 0,3% e também abaixo do aumento de 0,3% observado em abril. Essa leitura mais suave da inflação foi bem recebida pelo mercado de criptomoedas, com o Bitcoin (BTC) registrando uma alta de quase 4% nas últimas 24 horas.
Reação do Bitcoin e demais criptomoedas
A desaceleração das leituras de inflação em 2022 e 2023 ocorreu em grande parte devido ao aumento das taxas de juros pela Reserva Federal. No entanto, nos últimos meses, essa tendência de queda estagnou, permanecendo acima da meta de 2% dos formuladores de políticas. Essa situação tem esfriado as expectativas dos investidores quanto a cortes nas taxas de juros.
Conforme destacou a K33 Research em um relatório recente, os preços das criptomoedas têm mostrado alta sensibilidade aos dados econômicos dos EUA. A inflação mais elevada nos últimos meses e a consequente redução nas expectativas de cortes nas taxas contribuíram para a queda do Bitcoin. A criptomoeda recuou de máximas históricas acima de US$ 73.000 em março para menos de US$ 57.000 em maio.
Dessa forma, os traders esperam que condições monetárias mais frouxas possam impulsionar a próxima fase de alta no mercado de criptomoedas.
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De acordo com dados do CoinGecko, o preço do BTC saltou de cerca de US$ 67.700 para quase US$ 69.400 no momento da publicação desta matéria.
