O banco Inter (BIDI11) deu mais um passo rumo à sua entrada nos Estados Unidos. De acordo com o Brazil Journal, o Inter adquiriu a fintech USEND, que tem mais de 150 mil clientes nos EUA. A compra foi de 100% do capital da USEND, mas o valor não foi divulgado.
A única informação, em termos financeiros, é que a aquisição envolveu parte do pagamento em dinheiro e parte em ações. Os executivos da USEND permanecerão nas operações da empresa.
Com sede em Los Angeles, a USEND opera em nos EUA, Canadá e Brasil. Inicialmente, a empresa trabalhava com remessas internacionais, mas a partir de 2020 ela expandiu seu leque de serviços. Hoje a fintech também possui conta digital, cartão de débito, recargas de celulares, entre outros.
Expansão internacional e futuro IPO na Nasdaq
Ao contar com uma estrutura completa, a USEND chamou a atenção do banco Inter. O CEO do banco João Vitor Menin classificou a transação como a mais importante do Inter desde seu IPO.
A USEND é um híbrido de TransferWise (atual Wise), Chime e SoFi (bancos digitais). O Inter vai usar essa estrutura e se posicionar como um full digital banking nos EUA, oferecendo produtos e serviços mais baratos, exatamente como fizemos no Brasil”, disse Menin.
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Dessa forma, o Inter pretende aproveitar seu know-how e tamanho para ganhar espaço no maior mercado financeiro do mundo. Com 13 milhões de clientes e R$ 30 bilhões em ativos, o Inter é o segundo maior banco digital do Brasil em número de clientes, atrás apenas do Nubank.
O processo começou quando Marcelo Peano, sócio da Pontual, empresa controladora da USEND, abordou o Inter em busca de uma parceria operacional. As conversas duraram cerca de um mês e rapidamente evoluíram para uma venda. Agora, o processo deve passar pela aprovação regulatória do Banco Central do Brasil (Bacen) e das entidades regulatórias americanas.
E a expansão do Inter para os EUA não deve ficar nas operações. De fato, o banco deve migrar até suas ações para uma bolsa estadunidense, conforme noticiou o CriptoFácil em maio. O processo deve ocorrer em parceria com a Stone, empresa brasileira que tem suas ações listadas na Nasdaq.
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