O ano é atípico, coisas diversas e distintas acontecendo, principalmente para economia brasileira. Entretanto, há uma série de fatores que indicam o início de um período de bonança para o Brasil e nossa bolsa de valores.
Hoje, vivemos os juros mais baixos de toda história brasileira, e ainda uma inflação sob controle. Além disso, uma economia com capacidade ociosa, que de acordo com o FMI, perderá três posições no ranking global.
O real foi a moeda que mais se desvalorizou perante a moeda norte-americana, e possuímos um alta nível de desemprego. Parece que estamos mal, não é? Bom, tecnicamente estamos.
Todavia, todo esse caminho a ser percorrido trará bons resultados no longo prazo. Dessa forma, nossa bolsa acompanhará toda jornada. Com empresas alavancadas operacionalmente, mostrando alta capacidade de crescimento de lucro e margem, e o Ibovespa dolarizado muito longe de seu pico, o upside é aguardado.
Faz um bom tempinho que não vemos um bull market realmente intenso acontecer. Toda apreensão acerca da eleição de Luís Inácio Lula da Silva, depois se tornou em uma valorização de 21x do Ibovespa entre 2002 e 2008 (em dólar). Além disso, entre 1991 e 1997, o índice se multiplicou em 35x.
Dessa forma, basta pensar um pouquinho em nossa real capacidade, se saímos de 9 mil pontos em dólar para 19 mil, ainda há chão. Para repetirmos o último ciclo, ainda precisaríamos multiplicar o Ibovespa por 10x.
É claro, não dá pra saber quando alcançaremos tal marca, entretanto, se posicionar em um momento onde inúmeros ativos estão sendo negociados abaixo do seu preço justo me parece uma boa opção.
Parecíamos estar rumo ao topo, mas aí veio crises políticas, sanitárias, aumento do risco fiscal e tudo mais. Todavia, em pouco tempo saímos dos 93 mil pontos para os atuais 104 mil. O vacina pode estar próxima, e o Ibov já sorri para o futuro.
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