Na quinta-feira (8), o perfil Documenting Bitcoin divulgou no Twitter uma nota do banco HSBC. De acordo com o material, o banco de Hong Kong mudou suas políticas sobre criptomoedas.
Por conta da nova política, seus clientes não poderão comprar ou transferir ações da MicroStrategy para o serviço de gestão de ações do banco.
A decisão ocorre dias após Michael Saylor, CEO da empresa de tecnologia, anunciar a compra de 253 BTC por US$ 15 milhões.
Inflexibilização
De acordo com o documento, o HSBC não participa da facilitação de produtos relacionados a moedas digitais.
“O HSBC mudou a política sobre moedas virtuais (como Bitcoin, Ethereum e outros criptoativos) e produtos relacionados ou referenciando o desempenho de criptomoedas,” disse o banco em nota.
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Devido à nova política, ações da MicroStrategy não poderão ser adquiridas por meio do serviço de gestão do banco.
“Embora tenhamos permitido que as participações da MicroStrategy fossem negociadas em sua conta HSBC InvestDirect, novas compras ou transferências não serão permitidas,” completou.
O que moveu a decisão?
Não ficou claro o motivo por trás da decisão. No entanto, as novas políticas foram implementadas dias após uma nova compra de Bitcoin pela MicroStrategy.
Recentemente, Saylor adquiriu US$ 15 milhões em BTC, cerca de R$ 84,3 milhões. O novo investimento do executivo ocorre em meio à alta da criptomoeda.
No momento da escrita desta matéria, o BTC está cotado a R$ 329.736,13, um aumento de 3,63% nas últimas 24 horas.
Possivelmente, um impasse do HSBC sobre criptomoedas e a relação da MicroStrategy com Bitcoin foram cruciais para a decisão.
Outro caso
Esta não é a primeira ação do banco para dificultar negociações de criptomoedas. Em janeiro, o Sunday Times relatou que o HSBC e outros bancos boicotariam clientes relacionados a criptomoedas.
Conforme relatado à época, o HSBC não permitiria que seus clientes fizessem transações para exchanges.
A justificativa da “rigidez” nas operações seria uma suposta luta contra lavagem de dinheiro envolvendo criptomoedas.
O mesmo acontece no Brasil, quando bancos encerram contas de exchanges sob o mesmo pretexto.
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