A maior parte das saídas de Bitcoin (BTC) de exchanges centralizadas (CEX) para carteiras de autocustódia nas crises de mercado de 2022 foram feitas por baleias. Assim, de acordo com dados da Chainalysis, as baleias com mais de US$ 100 mil em Bitcoin estão com medo das exchanges.
A empresa apontou que o comportamento destas baleias foi diferente este ano quando comparado com os anos anteriores. Assim, segundo a Chainalysis, nos anos anteriores, os picos de mais transferências CEX para carteiras de autocustódia eram dominados por usuários com menor poder aquisitivo.
Desse modo a empresa destaca que esse quadro demonstra que “à medida que a adoção aumentou, esses investidores assumiram um papel cada vez mais proeminente. Portanto eles estão dominando a movimentação de fundos de CEX para carteiras de autocustódia visando proteger seu dinheiro”, afirmou.
Além disso, o relatório aponta que os recentes problemas em exchanges centralizadas também impactou neste tipo de comportamento. Assim a empresa de análise identificou que os picos na maioria das saídas de CEX para carteiras de autocustódia nos últimos cinco anos ocorreram em um terreno de mercado incerto.
Bitcoin saindo das exchanges
“Precisamente diante de quedas abruptas de preços, volatilidade, proibição de mineração na China ou grandes colapsos como o caso da FTX“, aponta
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Deste modo, de acordo com a análise, esses picos indicam que provavelmente “os usuários estão preocupados com a credibilidade das CEX”. E, portanto, estão transferindo seus fundos para uma carteira pessoal que eles controlam diretamente para garantir que não percam o acesso a seus fundos.
“Uma decisão sensata considerando as exchanges centralizadas que, diante das crises do setor, suspenderam saques ou faliram como a FTX”, destaca Bárbara Distéfano.
Como eles apontaram, essa tendência de saídas está crescendo entre os grandes detentores de bitcoin e outras criptomoedas. Portanto, a empresa resumiu que “os investidores estão cada vez mais interessados nas soluções e serviços específicos de autocustódia que o setor pode oferecer”.
E concluiu que “o próximo passo para capitalizar esse interesse é melhorar os componentes de usabilidade, segurança e conformidade”.