A gestora de ativos Hashdex e a plataforma de investimentos HMC Capital anunciaram uma parceria que visa expandir a oferta de fundos de criptomoedas para investidores institucionais.
Em entrevista ao Valor, Samir Kerbage, CIO da Hashdex, destacou que os fundos de criptomoedas da gestora, incluindo o HASH11, já obtiveram significativa penetração entre bancos e corretoras, servindo a investidores de varejo.
Contudo, a parceria com a HMC Capital busca superar barreiras que historicamente dificultavam a entrada de investidores institucionais no mercado de criptomoedas.
Kerbage ressaltou que o principal desafio atual é instruir os investidores institucionais sobre o papel que a alocação em criptoativos pode ter em seus portfólios tradicionais.
Segundo a empresa, a HMC Capital desempenha um papel fundamental na parceria, atuando como intermediária entre a Hashdex e investidores institucionais, como fundos de pensão, seguradoras, family offices e administradores de fortunas (wealth managers). Seu foco principal é educar e apresentar essas oportunidades de investimento a esses públicos específicos.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
- Leia também: Bitcoin na borda do triângulo com risco de queda de 10%
Sobre a Hashdex
Um recente relatório da CoinGecko reuniu diversos produtos de investimento institucional em criptoativos, com ênfase especial em ETFs, ETNs e ETCs. Esses instrumentos financeiros são negociados em bolsas tradicionais e oferecem aos investidores exposição às oportunidades de investimento no mercado de criptomoedas.
O relatório revela que o produto de criptomoedas mais amplamente negociado em bolsa em todo o mundo é o Bitcoin Tracker One (COINXBT), oferecido pela XBT, com um tamanho total de ativos de US$ 4,43 bilhões.
Contudo, vale ressaltar que o COINXBT não é um ETF, e sim um ETN, assim como o segundo colocado, o Ethereum Tracker One (COINETH), também da XBT, com ativos de US$ 2,58 bilhões.
Portanto, o HASH11, com um total de ativos de US$ 1,07 bilhão, se destaca como o maior ETF do mundo e o primeiro de sua categoria. Em 2022, o banco norte-americano Morgan Stanley já havia destacado o HASH11 como o maior ETF de criptomoedas do mundo.
Além disso, em relatório do ano passado, a Bloomberg também apontou a liderança global do HASH11. Essa conquista solidifica a posição do Brasil como um importante centro de inovação e crescimento no mercado global de criptomoedas.