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Há 88 anos, os EUA confiscavam ouro de seus cidadãos

  • Por Luciano Rocha
  • - 05/04/2021
  • às 19:00
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Há 88 anos, os EUA confiscavam ouro de seus cidadãos
Foto: Unsplash
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Quando o assunto é confisco de dinheiro, muitos se lembram do governo Collor. Em 1990, um dos planos do então presidente causou um enorme prejuízo a milhões de pessoas. Contudo, outra história mais antiga de confisco envolve o ouro.

No entanto, um confisco ainda mais sério ocorreu 57 anos antes, e foi na maior economia do mundo. Há 88 anos, os Estados Unidos confiscavam todo o ouro que os seus cidadãos possuíam.

O confisco não foi de cruzeiros ou de outra moeda de papel, mas sim de ouro. E, de certa forma, a lei promulgada em 5 de abril de 1933 ajudou a criar o sistema monetário atual.

Ordem Executiva 6102

Tudo começou com a famigerada Ordem Executiva 6102, emitida pelo então presidente Franklin D. Roosevelt. Ela determinou que todos os cidadãos estadunidenses deveriam entregar seu ouro ao Fed, o banco central dos EUA.

A ordem abrangia qualquer coisa lastreada no metal. Isso incluiu moedas de ouro, barras de ouro e certificados que pudessem ser convertidos em ouro.

Em troca, os cidadãos receberiam o valor de US$ 20,67 por onça de ouro. O valor correspondia ao preço do metal em vigor naquela data. Já a entrega deveria ser feita até o dia 1º de maio de 1933.

Quem não entregasse o ouro que possuía estaria sujeito a uma pesada multa. O valor era de US$ 10 mil, cerca de R$ 57 mil no preço atual. Porém, tratava-se de uma fortuna em 1933.

A posse ilegal de ouro também poderia render até 10 anos de prisão. Em casos mais extremos, as duas penas poderiam ser aplicadas contra a mesma pessoa.

Aquele era o início do fim de um longo período de banimento à posse de ouro. Essa medida ocorreu com a Ordem Executiva 6814, de agosto de 1934, que proibiu que qualquer estadunidense possuísse ouro em sua casa.

Ordem Executiva 6102

Controle sobre a economia

Mas por que Roosevelt ordenou o confisco de ouro dos cidadãos? A resposta está na desvalorização do dólar, que era o objetivo do governo naquele momento.

Em 1933, os EUA viviam o auge da Grande Depressão, a maior crise financeira registrada na história. A crise foi resultado de uma década de políticas econômicas equivocadas.

Grande parte dessas políticas foi causada pelo próprio governo, que agora buscava intervir e solucionar o problema. Na época, muitos economistas defendiam a impressão de dinheiro como parte dessa solução.

Contudo, o dólar era lastreado em ouro, o que tornava difícil imprimir dinheiro indiscriminadamente. Afinal, as pessoas poderiam simplesmente usar o ouro ao invés do dólar.

Após o confisco, a situação do governo ficou mais fácil. Um ano depois, em 1934, Roosevelt tomaria outra medida drástica ao estabelecer o preço do ouro em US$ 35 a onça.

Lembrando que os cidadãos foram obrigados a vender seu ouro por US$ 20,67 a onça. Portanto, a medida do presidente desvalorizou ainda mais o dólar. E ninguém mais podia convertê-lo em ouro.

Durante décadas, governos do mundo inteiro seguiram os passos estadunidenses. Aos poucos o dinheiro deixou de ser lastreado em ouro. O padrão fiduciário se consolidou em todo o mundo.

Com isso, hiperinflação e confiscos, antes raros, viraram norma em muitos países. Na América Latina, por exemplo, houveram casos em praticamente todos os países.

Um século depois, a alternativa surge

Nessa época, as pessoas não tinham como se defender da inflação voraz nem do confisco. Porém, em 2008, no auge de mais uma crise financeira, surgiu uma alternativa: o Bitcoin.

Assim como o ouro, o Bitcoin é estável e não pode ser criado do nada. Ele também não está sujeito ao controle de nenhum governo ou empresa. E, em resumo, uma moeda 100% livre.

No entanto, o Bitcoin traz avanços significativos em relação ao metal amarelo. É muito mais fácil e seguro guardar uma fortuna em Bitcoin do que em ouro.

Além disso, uma pessoa pode mover bilhões de dólares com Bitcoin em poucos minutos, pagando poucos centavos para isso.

Por fim, o risco de um confisco de Bitcoin pelo estado é absolutamente reduzido. Ninguém possui controle sobre uma carteira de Bitcoin a não ser o seu dono.

Não há agências bancárias na rede do Bitcoin. Nenhuma ordem executiva pode fazer o governo invadir uma carteira. E enquanto as moedas estatais perdem valor, o Bitcoin segue como uma forte reserva de valor.

Por conta disso, cada vez mais gestores e banqueiros veem o Bitcoin como o principal rival e substituto do ouro. O “ouro digital” e praticamente à prova da Ordem 6102 que vier no futuro.

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