31 de outubro, Halloween. Um dia que muitos conhecem por causa de Michael Myers, mas que é especial para os entusiastas de criptomoedas. A data marca 11 anos desde a publicação do whitepaper do Bitcoin por Satoshi Nakamoto, feita em 31 de outubro de 2008.
Um texto revolucionário
Bitcoin: um sistema de dinheiro eletrônico ponto a ponto (Bitcoin: a peer-to-peer electronic cash system) descreveu um protocolo P2P, descentralizado e à prova de adulteração para uma criptomoeda que poderia realizar e verificar transações digitais, impedir gastos duplos e gerar um registro transparente e aberto de transações que poderia ser verificado por qualquer pessoa.
O protocolo representava um sistema criptograficamente seguro – baseado em um algoritmo de Prova de Trabalho (PoW) – no qual os Bitcoins são “extraídos” por mineradores na forma de recomepnsa e depois verificados por outros nós em uma rede descentralizada.
Esse sistema continha a possibilidade de superar a necessidade de intermediários, como bancos e instituições financeiras, para facilitar e auditar transações – uma grande disrupção em um campo monopolizado e isolado de poder financeiro centralizado.
E como se para confirmar o objetivo de sua criação, Satoshi lançou o whitepaper do Bitcoin pouco mais de um mês após a eclosão da crise de 2008, considerada a maior crise financeira depois do crash de 1929.
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Valorização recorde
11 anos depois, o Bitcoin está constantemente estabelecendo novos recordes em todos os sentidos. Mais poder de processamento e participação na rede estabelecem maior segurança e atestam o amplo reconhecimento do potencial de lucratividade da mineração e investimento em Bitcoin.
Em meados deste mês, os dados de rede revelaram que desde a criação do primeiro bloco da blockchain Bitcoin em 3 de janeiro de 2009 – conhecido em linguagem mais técnica como seu “bloco-gênese” – os mineradores receberam receita combinada de cerca de US$ 15 bilhões – incluindo taxas e as recompensas dos blocos.
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