O Grupo SAF (Serviço de Assistência Familiar, ou GSAF), formado por empresas que atuam no formato de holding e dizem trabalhar com criptomoedas, foi acusado de atuar como uma pirâmide financeira.
Isso porque o grupo supostamente deixou de pagar os lucros de seus investidores, como normalmente acontece nesses esquemas.
Portanto, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou o bloqueio de R$ 421 mil em bens das empresas do grupo e de seus sócios.
O GSAF atua em Brasília, no Sergipe e no Rio Grande do Sul.
Grupo alegou reorganização administrativa
Conforme noticiou o portal Jornal de Brasília no dia 19 de setembro, o GSAF foi processado por investidores que estão sem receber seus rendimentos.
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De acordo com o processo obtido pelo portal, as empresas alegaram que estão passando por uma “reorganização administrativa”.
A defesa sustentou que por conta da pandemia de Covid-19, em abril deste ano, o GSAF teria parado de honrar os compromissos firmados com os clientes, congelando os saques.
O processo ainda aponta que, em determinado momento, as empresas se comprometeram a informar um calendário de pagamento aos colaboradores. Entretanto, este calendário também não foi respeitado.
Grupo oferecia rendimentos diários a investidores
O advogado do caso, Felipe Bayma, explicou que o GSAF realiza diversos negócios como uma holding empresarial.
Desta forma, teria atraído investidores prometendo rendimentos diários acima do que é oferecido, normalmente, no mercado de investimentos.
Por conta disso, teria conquistado “centenas de pessoas que desejam empreender no mercado financeiro, em diversos Estados da Federação”.
Bayma defendeu, portanto, a decisão do TJDFT. Ele entende que “o grupo econômico poderá dilapidar ou esconder o seu patrimônio para frustrar o pagamento do débito”.
Por isso, o congelamento de bens da empresa e dos seus sócios configuram uma decisão correta por parte do tribunal.
O caso do GSAF segue sendo investigado pela justiça.
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