O governo dos Estados Unidos está atualmente revisando a viabilidade de censurar as transações vinculadas aos Bitcoin Ordinals, explorando se as operações envolvendo tokens não fungíveis (NFTs) na rede Bitcoin representam uma ameaça à segurança cibernética.
A solicitação foi encaminhada ao Banco de Dados Nacional de Vulnerabilidades (NVD) pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST), órgão ligado ao Departamento de Comércio dos EUA.
De acordo com Luke Dashjr, desenvolvedor de Bitcoin e CTO da Ocean, as chamadas “inscrições” estão explorando uma vulnerabilidade no Bitcoin Core, enviando o que Dashjr chama de “spam” à blockchain.
Dashjr desenvolveu uma ferramenta chamada Ordirespector para filtrar transações que incluem registros, sendo integrada ao software Bitcoin Knots, utilizado pela Ocean. O objetivo é que o Ordinals seja reconhecido como uma vulnerabilidade a ser corrigida em futuras versões do Bitcoin Core.
Ordinals do Bitcoin em pauta
Enquanto o governo dos EUA avalia a viabilidade de lidar com os Ordinals, membros da comunidade Bitcoin expressaram críticas à situação.
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Leonidas, investidor e entusiasta dos Ordinals, criticou a investigação federal, indicando que os opositores dos NFTs na rede Bitcoin buscaram ajuda do governo para censurar transações, destacando as divergências na comunidade sobre o uso dos BTC como meio de pagamento e a criação de tokens NFT na rede.
“É óbvio que eles não se importam se o Bitcoin crescer, atrair novas pessoas e se tornar popular. Ou se danificarem a rede. Eles só se preocupam com a ideologia deles”, criticou Leonidas.
Enquanto isso, em meio à investigação governamental, a notoriedade dos tokens NFTs e Ordinals na rede Bitcoin cresce.
A Sotheby’s, renomada casa de leilões, colocou à venda uma coleção de NFT Ordinals, avaliada em mais de US$ 20 mil. Além disso, um colecionador adquiriu o Bitcoin Ordinals Entry #8 por cerca de 10,3 BTC, equivalente a mais de US$ 460.000, destacando a crescente importância desses ativos no mercado.
