Algumas das maiores exchanges de criptomoedas da Coreia do Sul passaram por uma auditoria de segurança do governo, mas a maioria pode estar exposta a ataques, informou a agência de notícias de tecnologia local ZDNet, em 10 de janeiro.
Bithumb, Coinone e Korbit, além de outras quatro grandes corretoras de criptomoedas, satisfizeram os investigadores durante a auditoria, que ocorreu entre setembro e dezembro de 2018.
Da parcela de 21 plataformas envolvidas, no entanto, as 14 restantes não atenderam aos critérios de procedimentos de segurança adequados.
A Coreia do Sul já tinha uma das economias de criptomoedas mais ativas do mundo antes que a revolução regulatória percebesse que os hábitos dos consumidores mudaram drasticamente no final de 2017.
Nesse ínterim, hackers têm continuamente mirado as operadoras sul-coreanas a fim de roubarem fundos dos usuários, e até mesmo as oficialmente seguras, como a Bithumb, relatam violações no ano passado que valem dezenas de milhões de dólares.
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A última auditoria dos legisladores analisou 85 aspectos diferentes de segurança e descobriu que, daquelas que não passaram, uma média de 51 aspectos exigia atenção, informa a ZDNet.
No mês passado, um tribunal absolveu a Bithumb em um caso movido por um investidor que alegou ter perdido fundos no valor de US$355.000 em um hack na plataforma.
Embora nenhuma menção às paralisações como resultado do mau desempenho tenha surgido, Seul, a capital do país, tem sido mais exigente em certos outros aspectos da indústria de criptomoedas, com as ofertas iniciais de moedas (ICOs,) ainda enfrentando uma proibição total sob sua jurisdição.