Cibercriminosos encontraram uma nova maneira de extorquir criptomoedas de vítimas de ataques.
Agora, os hackers estão se passando por pais de alunos para invadir os computadores de professores e pedir criptomoedas de resgate.
A nova campanha de ataques foi divulgada por especialistas da empresa de segurança Proofpoint.
Como atuam os golpistas?
De acordo com uma matéria do portal Canaltech, publicada na terça-feira (13), os cibercriminosos contaminam os dispositivos de professores com ransomwares.
Para isso, enviam e-mails falsos se passando por pais de alunos que estariam tendo problemas técnicos em seus dispositivos.
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Assim, eles alegam que estão enviando os trabalhos dos alunos através de suas contas de e-mail.
Mas, na realidade, quando o professor acessa o link ou o documento malicioso enviado pelos golpistas, é baixado o malware que infecta o computador ou smartphone da vítima.
A Proofpoint informou que a campanha começou neste mês de outubro e não envolve engenharia social. Isso porque os criminosos conseguem os e-mails dos professores dos sites das próprias instituições de ensino.
Os especialistas ainda observaram que todas as mensagens enviadas são em inglês. Portanto, ao que parece, o Brasil ainda não é o alvo desses ataques.
Resgate em criptomoedas
Os especialistas detalharam que, embora o vetor de ataque mude – podendo ser via link, arquivo compactado ou documento -, em todos os casos os dados são maliciosos.
Dessa forma, a vítima é direcionada para baixar o ransomware que vai travar o acesso aos seus próprios dados e arquivos.
Então, para liberar o acesso, os cibercriminosos exigem um pagamento de US$ 80 (cerca de R$ 450) em criptomoedas.
Segundo a Proofpoint, o malware usado é chamado cryptme e é modificado para golpes direcionados ao setor educacional.
Além disso, os golpistas usam servidores remotos para fazer o download e até sites legítimos, como serviços de hospedagem de códigos por desenvolvedores.
Os especialistas ainda comentaram que os hackers estão se aproveitando da falta de intimidade com a tecnologia por parte dos professores. Nesse sentido, tanto os professores quanto os estudantes se tornam presas fáceis para os criminosos.
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