O Global Trading Club (GTC) foi um golpe que durou mais de um ano. Entre 2016 e 2017, seus organizadores prometiam grandes rendimentos sobre supostas operações com Bitcoin.
Segundo uma publicação da Forbes desta terça-feira (15), os maiores alvos eram membros da igreja.
Seus líderes eram vendidos como “grandes traders” com “anos de experiência com criptomoedas”.
Vítimas de golpe em diversas igrejas
O discurso usado foi o de sempre: robôs que operam sem parar e só geram lucros.
O golpe roubou cerca de R$ 5 milhões de 27 vítimas. As vítimas eram preferencialmente coreanas, hispânicas e membros da igreja.
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Os líderes do golpe iam até igrejas e faziam “seminários” sobre Bitcoin. Diversos estados dos Estados Unidos foram afetados pelo golpe.
Assim como aconteceu com diversas empresas no Brasil, tudo não passava de um esquema de pirâmide financeira.
O discurso era “coloque seu Bitcoin para trabalhar”. Ao todo, o esquema teve quatro grandes líderes, que estão sendo julgados nos EUA.
A Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) está no caso.
Segundo a CFTC, tendo em vista que o Bitcoin é uma commodity nas leis estadunidenses, cabe a ela julgar o caso.
Atualmente, os quatro líderes estão sendo acusados de utilizar ou tentar utilizar mecanismos de manipulação voltados a fraude.
Ainda segundo a Forbes, uma igreja frequentada por coreanos foi o local onde foi feito o maior número de vítimas.
Ano problemático
O ano de 2017 foi problemático e lucrativo. Lucrativo para quem comprou Bitcoin a preços baixos e lucrou com a grande alta.
Problemático para aqueles que acreditaram em projetos de criptomoedas e acabaram lesados.
Nessa época, as ofertas iniciais de moedas (ICOs) estavam em alta. Era comum que um projeto recebesse milhões de dólares em investimentos, apenas para seus organizadores sumirem logo em seguida.
Embora tenha começado antes, o GTC se aproveitou da febre dos criptoativos e do desconhecimento do público geral.
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