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Golpe ‘abate de porcos’: nova ameaça no mundo das criptomoedas

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No último ano, os criminosos que atuam no mercado de criptomoedas passaram a adotar golpes mais focados e sofisticados, como o conhecido “abate de porcos”, em vez dos tradicionais esquemas Ponzi, de acordo com um novo relatório da Chainalysis.

A análise revela uma mudança significativa de estratégia entre os golpistas. Esses agentes maliciosos estão se afastando de fraudes amplas para focar em campanhas mais personalizadas e direcionadas. Esse redirecionamento é, em parte, impulsionado pelo aumento das ações de fiscalização e pela inclusão de endereços fraudulentos em listas negras por emissores de stablecoins, de acordo com o relatório divulgado na última sexta-feira.

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O golpe de “abate de porcos” ganha seu nome pela maneira como os criminosos “engordam” suas vítimas para depois extrair o máximo de dinheiro possível. Essa tática geralmente envolve o desenvolvimento de um relacionamento romântico, muitas vezes por meio de mensagens de texto ou aplicativos de namoro. Em seguida, o golpista persuade a vítima a investir em um esquema fraudulento.

Golpe de ‘abate de porcos’ nas criptomoedas

Uma das maiores carteiras de criptomoedas associadas ao golpe de “abate de porcos” está ligada ao KK Park, uma das operações mais conhecidas desse tipo no mundo.

Localizado em Mianmar, o KK Park se tornou um centro de fraudes na internet e tráfico de pessoas. Conforme informou o relatório da Chainalysis, a carteira do KK Park foi detectada pela primeira vez em 2022. Desde então, as atividades fraudulentas vinculadas a ela continuam a gerar receitas significativas, ultrapassando os US$ 100 milhões até agora este ano.

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Além disso, a Chainalysis destacou que as operações fraudulentas originárias do KK Park e de complexos semelhantes são altamente adaptáveis, ampliando sua presença fora da blockchain. Para isso, frequentemente compram perfis pré-existentes em plataformas como Facebook, Tinder e Match.com, de serviços baseados na China, para utilizá-los em suas campanhas fraudulentas com criptomoedas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.