Em um movimento que marca uma mudança significativa no cenário financeiro tradicional, o Goldman Sachs conquistou um lugar de destaque como o primeiro banco americano a ser aprovado para vender o ETF (Exchange-Traded Fund) de Bitcoin da BlackRock.
De acordo com um arquivamento regulatório divulgado nesta sexta-feira, 05, o Goldman Sachs está entre os novos participantes autorizados para o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock. Além disso, a lista inclui grandes nomes como UBS Securities, Citigroup Global Markets, Citadel Securities e ABN AMRO Clearing USA.
Os participantes autorizados desempenham um papel crucial no mercado de ETFs, criando e resgatando cotas do fundo. Essa atividade não apenas garante a liquidez das cotas, mas também contribui para a precisão dos preços no mercado.
O lançamento do IBIT pela BlackRock, juntamente com outros nove fundos semelhantes, ocorreu em 11 de janeiro. Desde então, o fundo viu um aumento constante de influxos líquidos, acumulando mais de US$ 14 bilhões desde seu lançamento.
ETF spot de Bitcoin
Este movimento é significativo não apenas pelo envolvimento do Goldman Sachs, mas também pela indicação de uma aceitação mais ampla das criptomoedas no sistema financeiro tradicional.
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O interesse e o apoio de grandes instituições como a BlackRock e o Goldman Sachs podem potencializar ainda mais a adoção de criptomoedas no mercado financeiro global.
“Conclusão: grandes empresas agora querem ação e/ou agora estão bem em serem publicamente associadas ao Bitcoin”, escreveu Eric Balchunas, analista sênior de ETF da Bloomberg Intelligence, em parte de uma resposta ao X.
Balchunas sugeriu que os desenvolvimentos foram “provavelmente resultado dos megafluxos/sucesso dos ETFs”.
A notícia ajudou os touros a recuperar parte do preço do Bitcoin, com o ativo voltando a ser negociado acima de US$ 68 mil. No entanto, analistas acreditam que com a queda no volume de negociações no final de semana, a tendência é os ursos assumirem novamente o controle e devolver o BTC para US$ 65 mil.