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As Ernst & Young (EY), uma das quatro maiores empresas de auditoria do mundo, anunciou que começaram a fornecer experiências baseada em metaverso para seus clientes. De acordo com o anúncio, a EY visa fornecer uma experiência de atendimento virtual diferenciada com a nova tecnologia.
Junto com o seu metaverso próprio, a empresa também montou um laboratório para permitir o desenvolvimento de ambientes baseados na web 3.0. Ou seja, a EY também quer desenvolver aplicações de metaverso para outras empresas e até para clientes.
Para desenvolver suas tecnologias, a EY utilizará a Polygon, rede de segunda camada do Ethereum. Com isso a empresa poderá fazer soluções escaláveis e de baixo custo que também operam no Ethereum.
Com o seu metaverso, a EY diz que pretende os clientes da empresa a resolver problemas de negócios. De certa forma, o serviço funcionará como o recém-anunciado metaverso da Interpol, que é focado na melhoria do atendimento aos clientes pela internet.
O lançamento do metaverso fez a EY integrar a EY Wavespace, plataforma de rede global de clientes da empresa, com sua nova plataforma. Agora, os atendimentos virtuais ocorrerão através da Web3 por meio do novo sistema.
Conforme explicou a EY, a medida “expandirá a capacidade da rede de ajudar os clientes a inovar juntos e ajudar a enfrentar rapidamente qualquer desafio de negócios”.
“A organização EY opera na interseção de negócios e tecnologia, testando a arte do possível. Ao utilizar a experiência do metaverso da EY, as empresas agora podem explorar o potencial ilimitado deste novo espaço”, disse Jay Nibbe, vice-presidente global da EY.
Não é a primeira vez que a EY decide investir em produtos relacionados a blockchain. Em setembro de 2021, a empresa fez parceria com a Polygon para integrar a rede em seus principais produtos e serviços de blockchain.
O novo serviço baseado no Metaverse ajuda os clientes da empresa a alcançar rapidamente soluções melhores. Clientes podem aproveitar as experiências do Wavespace, sejam elas presenciais, virtuais ou híbridas. Ou seja, a empresa terá plataformas multifacetadas para atender a necessidade de cada cliente.
Além disso, a empresa criou o Ernst & Young Metaverse Lab, que possui recursos na web, realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e realidade mista (MR). Logo, o novo laboratório terá condições de fornecer inovações tanto internas quanto para outras empresas.
De acordo com a EY, as iniciativas da empresa de contabilidade no desenvolvimento de soluções baseadas no Metaverse decorrem do grande interesse de seus clientes. Nesse sentido, Edwina Fitzmaurice, executiva da empresa, disse que há muito interesse no metaverso por parte de clientes de todos os setores e indústrias.
Nos últimos tempos, algumas das maiores organizações se juntaram ao mundo do Metaverse. Por exemplo, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou anteriormente o lançamento do ETF Metaverse. O produto rastrearia empresas com exposição ao metaverso, disse na época.
De fato, a própria EY fechou parcerias com redes de blockchain, como o Ethereum. Em 2020, a empresa se aliou com a ConsenSys no objetivo de trazer mais recursos de privacidade para a segunda maior blockchain do mundo.
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