Menos de um mês após lançar seu primeiro fundo de investimento em Ether (ETH), a gestora Fidelity captou US$ 5 milhões em investimentos. O valor corresponde a cerca de R$ 26 milhões com base na cotação do dólar.
Desde 2020, a gestora – que é uma das maiores dos Estados Unidos – anunciou ter planos de fornecer serviços para o ETH. Com o novo fundo, o investidor institucional tem a oportunidade de garantir exposição ao preço da segunda maior criptomoeda do mercado.
A Fidelity lançou sua plataforma de custódia e negociação institucional focada em criptomoedas, a Fidelity Digital Assets, em 2018. Desde então, a empresa ofereceu dois fundos de criptomoedas negociados em bolsa dedicados ao metaverso e pagamentos digitais, respectivamente.
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Captação recorde em mercado de baixa
O Fidelity Ethereum Index Fund está disponível apenas para investidores credenciados, ou seja, que operam ativos mais complexos. Ao contrário do investidor qualificado, o investidor credenciado não tem a ver com tamanho do patrimônio, mas sim com os ativos que ele tem autorização para negociar.
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Como se trata de um fundo de criptomoedas, o produto está disponível apenas para esses investidores. O fundo acompanhará o desempenho do benchmark Fidelity Ethereum Index PR, mas também por meio da propriedade passiva e direta de ETH.
O novo fundo Ethereum é o segundo lançado pelo negócio de gestão de ativos digitais da Fidelity Digital Assets. Antes disso, a gestora lançou o Wise Origin Bitcoin Index Fund I em 2020, fundo que tem exposição ao BTC. Portanto, o novo fundo é o primeiro da gestora voltado para o ETH.
“À medida que o mercado de ativos digitais cresce, a Fidelity reconhece a necessidade de um conjunto diversificado de produtos e soluções que ajudem os clientes a ganhar exposição de maneira alinhada com seus objetivos financeiros distintos e tolerância ao risco. Continuamos vendo a demanda dos clientes por exposição a ativos digitais além do Bitcoin”, disse um porta-voz da Fidelity.
No mês passado, surgiram notícias de que a Fidelity estava considerando oferecer negociação de criptomoedas para seus clientes de varejo. A princípio, a gestora abriria o serviço para negociações de BTC aos seus mais de 34 milhões de clientes de varejo.
O objetivo da medida é concorrer com a BlackRock, rival da Fidelity e maior gestora do mundo, que fechou uma parceria com a exchange Coinbase. No entanto, a Fidelity não anunciou nenhum produto do tipo até o fechamento desta matéria.