Cameron Winklevoss, cofundador da exchange de criptomoedas Gemini, fez o que chamou de “oferta final” nas negociações de reestruturação da dívida referente à falida empresa de ativos digitais, a Genesis, do Digital Currency Group (DCG).
A oferta, que visa pôr fim a meses de discussões e mediações, inclui um plano de pagamentos de tolerância de US$ 1,465 bilhão e novos empréstimos denominados em dólares americanos, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).
Em uma “Carta Aberta a Barry Silbert”, fundador do DCG, que possui tanto a Genesis quanto o gestor de ativos de cripto Grayscale, Cameron Winklevoss expressou frustração com os atrasos do DCG em formular um plano de pagamento satisfatório para os credores da Genesis.
O cofundador da Gemini também alega que “o DCG se envolveu em comportamento fraudulento”, enquanto Barry Silbert tem pessoalmente fomentado “uma cultura de mentiras e engano”.
Gemini x DCG
Em maio deste ano, a Gemini afirmou que a DCG deixou de pagar uma dívida de US$ 630 milhões, não cumprindo com suas obrigações. Agora, conforme Cameron Winklevoss declara, é “fim de jogo” para a DCG e Silbert.
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Os atrasos constantes na resolução do assunto, segundo ele, também “inflaram as taxas profissionais para mais de US$ 100 milhões, todas destinadas a advogados e consultores à custa de credores e usuários do Earn (produto da Gemini envolvido na disputa).
“Chega é chega”, disse o cofundador da Gemini. O documento apresentado esboça um plano proposto que envolve US$ 1,465 bilhão em pagamentos e empréstimos, com o prazo para aceitação da oferta marcado para as 16h do dia 6 de julho (ET).
A falha em concordar com o plano resultará na Gemini movendo um processo contra a DCG e Silbert pessoalmente.
Além disso, a exchange de criptomoedas planeja exigir que o Comitê Especial da Genesis cumpra seus deveres fiduciários, apresentando uma moção de transferência em ou antes de 7 de julho, que colocaria a DCG em default – junto com a exigência do pagamento imediato de US$ 630 milhões devidos aos credores e usuários do Earn.