Tyler e Cameron Winklevoss, gêmeos que fizeram um investimento inicial de US$ 11 milhões em Bitcoin, são atualmente bilionários graças à essa aposta de 2013. Os irmãos ganharam notoriedade há mais de uma década, quando tentaram, sem sucesso, processar Marc Zuckerberg, presidente do Facebook, por ter roubado a idéia do que viria a ser a maior rede social do mundo. Foi o acordo dessa batalha legal entre os gêmeos e Zuckerberg que financiou investimento inicial dos Winklevoss em Bitcoins.
De acordo o Telegraph, jornal do Reino Unido, os Winklevoss são os primeiros “bilionários de Bitcoin“, afinal compraram 100 mil Bitcoins em novembro de 2013, quando o preço da moeda digital valia US$ 1 mil. Desde então, seu investimento valorizou mais de 10 vezes, com o Bitcoin sendo negociado recentemente a mais de US$ 11 mil.
Os irmãos estão entre os adeptos e apoiadores mais ativos do Bitcoin. Em 2016, lançaram a Gemini, corretora de criptomoedas. Cameron Winklevoss disse, durante uma entrevista para o Telegraph em 2016, que ele e seu irmão são investidores de longo prazo e confirmou que eles não venderam nenhum Bitcoin mesmo com o aumento meteórico do preço.
Embora alguns observadores reivindiquem o título de “primeiros bilionários de Bitcoin” dado aos gêmeos Winklevoss, eles acreditam que os irmãos merecem créditos por manterem-se fiéis à moeda digital mesmo com sua trajetória volátil. “Os gêmeos Winklevoss não são os primeiros bilionários de Bitcoin. Simplesmente são os que têm o maior alcance na mídia, fazendo com que sua posição como pioneiros resulte no encorajamento de mais pessoas a comprar a moeda digital“, disse Angel Versetti, co-fundador e CEO da Ambrosus, empresa que usa Blockchain para verificar a qualidade de medicamentos e outros produtos.