Os contratos futuros de Bitcoin começaram a ser operados neste domingo, 17 de dezembro, pela CME, maior bolsa de derivativos do mundo, uma semana após sua rival, Cboe Global Markets Inc., também de Chicago, ter introduzido derivativos similares da criptomoeda.
A CME iniciou suas operações com mais agilidade e com preços mais eficientes. Seu contrato mais ativo mudou de mãos 221 vezes somente durante a primeira hora, contra 570 vezes durante toda a estréia da Cboe. Mas isso é uma vitória, porque os contratos da CME são cinco vezes mais valiosos, avaliados em cinco Bitcoins em comparação com apenas um nos contratos futuros da Cboe.
Os futuros de Bitcoin da CME foram negociados com preços cerca de 2% acima do preço do Bitcoin em si nesta segunda-feira pela manhã. Durante o primeiro dia de negociações dos contratos futuros de Bitcoins da Cboe, o preço chegou a ser negociado por até 13% acima do preço real da moeda digital. O preço Bitcoin aumentou 9% desde a última sexta-feira, 15 de dezembro.
A CME e a Cboe possuem contratos de futuros de Bitcoin com características distintas. O preço do produto da Cboe é derivado do preço da criptomoeda em uma única corretora, a Gemini, enquanto o preço do produto da CME é baseado em um índice composto por preços praticados em quatro corretoras de moedas digitais.
Os futuros de Bitcoin da CME são um passo importante para a inclusão do Bitcoin como uma alternativa aos bancos e moedas emitidas pelo governo no universo das finanças. Os contratos, que são liquidados em dólares em corretoras reguladas, podem ser comprados por investidores institucionais que são impossibilitados de comprar Bitcoin diretamente em corretoras de criptomoedas que são, em grande parte, não regulamentadas.
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