O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) revelou uma acusação contra os executivos da SafeMoon, Braden John Karony, Kyle Nagy e Thomas Smith, sob a alegação de conspiração para cometer fraude de valores mobiliários, conspiração para cometer fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
De acordo com as informações, Karony foi preso em Provo, Utah, enquanto Smith foi detido em Bethlehem, New Hampshire, e Nagy ainda está foragido.
Essa notícia surge no mesmo dia em que a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) entrou com acusações civis contra a SafeMoon e seus executivos, alegando um “massivo esquema fraudulento” que resultou em prejuízos bilionários para investidores.
A SafeMoon foi lançada em março de 2021 e conquistou investidores por destinar metade das receitas de sua taxa de transação de 10% aos detentores de tokens. O token ganhou grande popularidade e chegou a ficar entre as criptomoedas mais negociadas do mercado por dias.
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Em seu auge, o preço da SafeMoon atingiu US$ 0,00338272 em janeiro de 2022, conforme o CoinGecko. No entanto, desde então, seu valor despencou para US$ 0,00019274 com as acusações do DOJ e da SEC.
SafeMoon é golpe?
Segundo a acusação, os réus “enganaram os investidores da SFM quanto ao acesso ‘bloqueado’ da liquidez da SFM, bem como suas próprias participações e negociações de SFM”.
Enquanto a SafeMoon alcançou um valor de mercado de mais de US$ 8 bilhões, o DOJ alega que seus executivos “fraudulentamente desviaram e apropriaram-se de milhões de dólares em liquidez ‘bloqueada’ da SFM para seu próprio benefício”.
Os procuradores federais afirmam que esses benefícios incluíam “a compra de veículos de luxo, imóveis e investimentos pessoais”. Entre as compras de luxo estava um “carro esportivo Porsche 911 personalizado de US$ 860.000” para Smith, de acordo com a acusação.
“Conforme alegado, os réus deliberadamente enganaram os investidores e desviaram milhões de dólares para alimentar seu esquema ganancioso e enriquecer-se comprando um carro esportivo Porsche personalizado, outros veículos de luxo e propriedades imobiliárias”, afirmou o procurador dos EUA, Breon Peace, em um comunicado à imprensa.