A Fundação NEM anunciou a versão beta de uma nova aplicação em sua blockchain chamada Catapult, criada em parceria com a startup japonesa Tech Bureau. Segundo a Fundação, essa é uma atualização que implementa um mecanismo repleto de recursos que potencializa redes públicas e privadas com plugins exclusivos de contrato inteligente. Esses plugins possibilitam a criação de ativos digitais que permitem swaps descentralizados, sistemas avançados de contas e modelagem lógica de negócios.
A Catapult (também chamada de mijin v.2) é resultado de um processo de desenvolvimento de 2 anos e meio. A versão beta, atualmente disponível, tem acesso restrito a parceiros, clientes e membros selecionados da comunidade. Além destes, segundo a NEM, algumas instituições financeiras pelo mundo estão utilizando a plataforma, no entanto, nenhum parceiro foi nomeado como integrante do novo projeto, que está dividido em três fases de implementação.
“Estamos orgulhosos por nos associarmos ao Tech Bureau, pois acreditamos que a nova plataforma Catapult de tecnologia blockchain é o padrão futuro para infraestruturas corporativas e organizacionais tradicionais. Catapult é mais do que apenas uma melhoria para a NEM. É um marco da indústria que abre novos recursos para a funcionalidade de banco de dados de nossa blockchain”, disse Lon Wong, presidente da Fundação NEM.
Além de fazer grandes melhorias para velocidade e escalabilidade, a Catapult apresenta Transações Agregadas e Contas de Multi assinatura em Múltiplos Níveis. Estes oferecem novos usos que nunca estiveram disponíveis em qualquer blockchain. O mijin é projetado para atender às necessidades empresariais versáteis por meio de uma blockchain privada, utilizando o protocolo NEM, que cria facilmente plataformas blockchain em redes peer-to-peer.
As blockchains podem ser usadas ??internamente ou em colaboração com empresas parceiras, em uma nuvem ou em outros ambientes de dados compartilhados. Segundo a Fundação NEM:
“A blockchain mijin cria um ambiente seguro de compartilhamento de dados com alto desempenho, tempo de inatividade zero e dados não falsificáveis, enquanto reduz o custo da infraestrutura convencional. O mijin foi testado extensivamente como um mecanismo de contabilidade de alto rendimento em instituições financeiras, sistemas de dinheiro eletrônico, autenticação de usuários, registro de terras e propriedades, rastreamento de logística e rastreabilidade de alimentos.”
A Fundação NEM também anunciou que pretende investir cerca de US$40 milhões em 2018 para financiar seu programa de expansão global. Como parte deste programa, o Brasil ganhou um embaixador da criptomoeda João Guilherme Lyra, que será responsável pela integração da NEM no Brasil e também apoiar e participar de eventos. Segundo Pedro Gutierrez, líder da NEM Foundation na América Latina, o plano da fundação é ambicioso e, em breve, novidades devem vir à tona:
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“Temos um plano geral, para toda América Latina, que inclui a entrada de embaixadores locais. Além disso, vamos fomentar a educação, criar desenvolvedores e desenvolver a comunidade. Em breve, muitas novidades vão surpreender os brasileiros e toda a América Latina.”