O executivo brasileiro e ex-chefe da Nissan, Carlos Ghosn, protagonizou uma fuga dramática.
Depois de ter sido preso no Japão sob alegações de má conduta financeira, Ghosn escapou do país dentro de uma caixa.
Em um processo divulgado nesta quarta-feira, dia 22 de julho, os promotores dos Estados Unidos afirmaram que a fuga custou US$ 500 mil (mais de R$ 2,5 milhões). O valor foi pago em criptomoedas.
O pagamento foi feito pelo filho do executivo, Anthony Ghosn.
Criptomoedas foram transferidas pela Coinbase
De acordo com uma matéria do Jornal O Globo, Anthony Ghosn teria feito os pagamentos a Peter Taylor.
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A exchange utilizada foi a Coinbase, uma das maiores do mundo em volume.
Segundo a investigação, as transferências de criptomoedas, que não foram especificadas, foram feitas em parcelas pagas de janeiro a meados de maio.
Além disso, esse pagamento é o segundo conjunto de pagamentos que os promotores identificaram entre Ghosn e os Taylor.
Mais de R$ 7 milhões pagos pela fuga
Os registros do governo mostram que antes dessa transação, Peter Taylor e seu pai, o ex-Boina Verde Michael Taylor, receberam outra transferência. No total, pai e filho receberam ao menos US$ 1,36 milhão (mais de R$ 7 milhões) da família Ghosn para ajudar na fuga.
Embora Carlos Ghosn, que saiu do Japão para o Líbano, tenha afirmado que sua família não participou da fuga, promotores nos EUA e no Japão reuniram evidências indicando que seu filho Anthony Ghosn e a filha, Maya, participaram da operação.
Entretanto, ninguém na família de Ghosn foi acusado de ajudar na fuga.
Já os Taylor foram presos pelas autoridades dos EUA em maio. O pedido foi feito pelo governo japonês que está tentando extraditá-los.
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