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FTX: acordo com bancos e instituições podem render US$ 21 milhões à exchange

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A falida exchange de criptomoedas FTX fechou dois acordos que podem render mais US$ 21 milhões em ativos recuperados. O primeiro deles envolve o banco americano Evolve Bank, enquanto o segundo é com a Silicon Valley Community Foundation (SVCF).

De acordo com os autos do tribunal de 30 de outubro, esses acordos ainda exigem aprovação do tribunal, com uma audiência marcada para 20 de novembro. Caso o tribunal aprove, os dois acertos podem fazer a FTX recuperar até US$ 21 milhões em ativos.

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O acordo com o Evolve Bank envolve dinheiro que a FTX mantinha no banco por meio de contas de subsidiárias da plataforma antes do seu colapso. Mas o caso da SVCF é mais complexo, pois envolve uma vultosa doação feita por executivos da FTX e da Alameda Research.

Acordo da FTX com Evolve Bank rende US$ 13 milhões

O Evolve Bank mantinha três contas para a West Realm Shires Services Inc., uma afiliada do FTX, antes do colapso da exchange em 2022. Essas contas estavam sobre Master Bank Services Agreement (MBSA), acordo específico fechado entre clientes corporativos e um banco.

De acordo com a FTX, essas contas detinham mais de US$ 13 milhões em depósitos em nome da afiliada, mas o Evolve Bank entrou com uma Prova de Reivindicação de não cliente para o saldo total, citando indenização e possíveis honorários advocatícios associados ao acordo.

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No entanto, o banco não quantificou inicialmente essas despesas, o que fez o Evolve e a FTX entrarem em negociação. Finalmente, o banco concordou em devolver prontamente US$ 12,77 milhões à exchange. Isso, claro, após o acordo ser aprovado no tribunal de falências.

Pelas cláusulas do acerto, o Evolve ainda manterá US$ 462.698,65 como despesas de indenização e renunciará a todas as reivindicações atuais e potenciais contra a FTX.

Acordo da Silicon Valley Community Foundation

Da mesma forma, a FTX negociou um acordo com a SVCF para recuperar pelo menos US$ 8,5 milhões e 34.208,70 FTT sem entrar em litígio. Esses valores chegaram à SVCF por meio de doações feitas pelo executivo da FTX Nishad Singh e Caroline Ellison, ex-CEO da Alameda.

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Juntos, ambos doaram 434.500 tokens FTT para a Fundação em dezembro de 2021. Entre janeiro e novembro de 2022, a SVCF vendeu parte desses tokens por US$ 13,6 milhões e destinou US$ 5 milhões para doações externas. 

Isso deixa a organização com um saldo de pelo menos US$ 8,5 milhões, além de e 34.208,70 FTT. Na cotação atual do FTT (US$ 1,73), os tokens valem pouco menos de US$ 60.000.

A equipe de falências da FTX alega que tem fundamentos válidos para recuperar os ativos transferidos por Singh e Ellison. Então, a Fundação concordou em devolver os US$ 8,57 milhões e os tokens FTT restantes para evitar a necessidade de litígio, com um pequeno desconto sendo utilizado para cobrir eventuais taxas e custos.

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Desde sua falência em 2022, a FTX iniciou uma caça ao tesouro em busca de dinheiro para reembolsar seus clientes. A equipe de falência já recuperou cerca de US$ 10 bilhões e deve começar a pagar seus credores ainda em 2024.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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