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França abre investigação contra Binance por suspeita de lavagem de dinheiro: Reuters

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Autoridades francesas iniciaram uma investigação judicial contra a Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, por suspeitas de lavagem de dinheiro, fraude fiscal e outras infrações.

Conforme relatou a Reuters, a seção de crimes econômicos e financeiros do Ministério Público de Paris (JUNALCO) anunciou que a investigação abrange atividades de 2019 a 2024, envolvendo delitos cometidos na França e em outros países da União Europeia.

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A investigação começou após reclamações de usuários que alegaram ter perdido dinheiro ao investir na plataforma devido a informações incorretas fornecidas pela empresa. Além disso, os usuários afirmam que a Binance operava sem as aprovações necessárias.

A Binance enfrenta processos e investigações em vários países. Recentemente, a Suprema Corte dos Estados Unidos permitiu o prosseguimento de um caso contra a empresa e seu fundador, Changpeng Zhao.

Nesse processo, investidores acusam a Binance de vender ilegalmente tokens não registrados, que perderam grande parte de seu valor.

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Imagem: X

Investigação na França

Em dezembro, o órgão regulador corporativo da Austrália processou a subsidiária de derivativos da Binance no país. A entidade alegou que a Binance classificou incorretamente clientes de varejo como clientes institucionais, negando-lhes proteções ao consumidor.

A investigação francesa destaca os desafios regulatórios que as corretoras de criptomoedas enfrentam globalmente. À medida que o uso de criptomoedas cresce, as autoridades intensificam os esforços para garantir que essas plataformas operem dentro das leis financeiras e de combate à lavagem de dinheiro.

Binance responde

A Binance emitiu um comunicado comentando a investigação:

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“A Binance está profundamente decepcionada ao saber que a JUNALCO, uma divisão de Paris do Ministério Público Francês, tomou a decisão de encaminhar este assunto, que tem vários anos, ao judiciário francês para investigação adicional.

Embora normalmente não comentemos sobre procedimentos legais como uma questão de política, a Binance nega totalmente as alegações e lutará vigorosamente contra quaisquer acusações feitas contra ela.

Os avanços da Binance em AML e conformidade já obtiveram o reconhecimento das principais autoridades, incluindo FinCEN, DOJ e OFAC, entre outras coisas, observando que a Binance ‘implementou AML/CFT em toda a empresa’, ‘implementou padrões da Força-Tarefa de Ação Financeira para AML e KYC’ e ‘melhorou o treinamento de funcionários em AML/CFT.'”

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A Binance, fundada em 2017, rapidamente se tornou a maior exchange de criptomoedas do mundo. A exchange oferece uma ampla gama de serviços, desde negociação de criptomoedas até produtos financeiros mais complexos.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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