Como em qualquer nova tecnologia, as promessas e riscos da tecnologia blockchain se resumem a decisões individuais tomadas em sua estratégia, desenvolvimento e implementação. É impossível controlar todas essas opções de design, mas ainda há espaço para alinhamento entre os principais participantes sobre quais devem ser os padrões mínimos para a tecnologia.
É por isso que o Conselho Global de Blockchain do Fórum Econômico Mundial está criando uma “Declaração de Direitos da Blockchain: princípios de design para um futuro descentralizado”. De acordo com matéria do Coindesk, o documento foi projetado em parceria com alguns dos principais líderes do mercado.
O objetivo é alinhar líderes do setor privado, formuladores de políticas e consumidores em uma visão fundamental de como os usuários da tecnologia podem e devem ser protegidos, à medida que a blockchain se desenvolve. O objetivo do projeto é atuar principalmente em torno dos seguintes pilares:
“Atuando agora, esperamos permitir que cidadãos, formuladores de políticas e usuários de tecnologia aproveitem esses princípios, à medida que procuram trazer maior responsabilidade aos sistemas que alimentam nossas sociedades”, declarou o fórum.
Um rascunho inicial da Declaração de Direitos da Blockchain será apresentado na reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, que ocorrerá de 21 a 24 de janeiro de 2020. Ao longo do ano, o Conselho solicitará contribuições para o documento por meio de mesas redondas e entrevistas.
Essa não é a primeira iniciativa do Fórum a respeito da tecnologia blockchain. Em julho do ano passado, foi lançado um guia sobre como avaliar os benefícios da tecnologia. Além disso, o Fórum lançou a sua própria blockchain em outubro, visando controlar a mineração de metais.
O desenvolvimento do novo projeto oferece uma oportunidade para corrigir o rumo. No entanto, se as organizações com pressa de agir primeiro não aprendem com o passado, a tecnologia enfrenta várias ameaças existenciais:
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