A REBEL é uma startup brasileira focada em prestação de serviços financeiros, em especial empréstimos. Todo o processo é prático, feito online e a fintech potencializa a personalização de crédito para cada perfil de cliente por meio da aplicação de tecnologias como machine learning e Big Data.
Além disso, a REBEL tem uma plataforma educacional que ensina às pessoas como elas podem melhorar suas pontuações de crédito. Contudo, para os entusiastas das criptomoedas, o que chama a atenção é um ponto específico da startup: a utilização de tecnologia blockchain para registrar os contratos.
O CriptoFácil conversou com Paulo Astério, CTO e cofundador da REBEL, para entender melhor a interação da empresa com a blockchain.
Uma alternativa confiável ao status quo
De acordo com Astério, a REBEL já está envolvida com blockchain desde 2016.
“Em abril de 2016 surgiu o interesse em blockchain como uma alternativa ao modelo vigente de registro e negociação de contratos no mercado secundário.”
De acordo com o CTO da fintech, o protocolo de escolha foi a plataforma Ethereum, notória pelas suas funcionalidades envolvendo contratos inteligentes e por ser open source – ou seja, aberta ao público.
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Para Astério, blockchain significa que os acordos firmados entre a REBEL e seus usuários ficarão registrados para sempre, passíveis de consulta a qualquer momento e de forma confiável.
“Usamos a tecnologia para garantir que o contrato fechado com o cliente permaneça imutável para sempre independentemente da ação da REBEL ou de qualquer terceiro.”
Importante ressaltar que a REBEL é a primeira fintech do segmento no Brasil a utilizar a tecnologia blockchain para registrar os contratos de empréstimos firmados.
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