Renascendo das cinzas como uma fênix a falida exchange de criptomoedas FTX anunciou a possível retomada de suas operações. De acordo com o Wall Street Journal, o novo CEO da exchange, John Ray III, afirmou em entrevista que um grupo de trabalho foi criado para investigar a possibilidade de reiniciar as atividades da plataforma.
Embora a FTX tenha sido uma das maiores exchanges de bitcoin e criptomoedas do mercado, ela entrou em colapso devido à revelação de sua insolvência e má gestão de fundos por parte dos gestores.
Segundo Ray III, os ex-responsáveis da FTX cometeram práticas indecentes, incluindo o desvio e uso de recursos estrangeiros, especificamente dos usuários da exchange.
FTX pode ressurgir das cinzas
Apesar disso, há investidores e usuários que valorizam a ideia de retomar as operações da plataforma e destacam a importância da tecnologia por trás da empresa. Além disso, existem ex-executivos da FTX com acusações criminais e civis pendentes, incluindo o cofundador e ex-CEO, Sam Bankman-Fried, que está atualmente em prisão preventiva após pagar fiança milionária.
“Está tudo na mesa. Se houver alguma possibilidade disso (retomar as operações), então o faremos”, disse Ray III, que está avaliando se reviver a FTX tem “mais valor” para os clientes do que simplesmente liquidar e vender os ativos.
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Outras plataformas semelhantes, como BlockFi ou Celsius, que caíram em desuso, também estão considerando a reativação de seus negócios, protegidas pelo Capítulo 11 do Código de Falências, para saldar as dívidas.
No entanto, é difícil prever se a ressuscitação da FTX seria bem-sucedida, já que a experiência da comunidade de criptomoedas sugere que haveria uma rejeição notável dessa possibilidade.
Além disso, vale lembrar que a FTX ainda está trabalhando para devolver os fundos aos usuários afetados pela falência. Segundo estimativas há mais de US$ 8 bilhões em ativos de clientes para serem pagos pela FTX.