A convite da Fundação Fernando Henrique Cardoso (FHC), o presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), Murilo Portugal, falou sobre como a revolução digital está impactando o sistema financeiro nacional. Dentre os principais aspectos abordados, Portugal destacou a importância da blockchain como uma tecnologia capaz de reduzir as fraudes no setor pelo fato de funcionar como uma plataforma descentralizada com dados imutáveis e rastreáveis.
Além disso, Portugal também falou como a combinação de novas tecnologias, como a Internet das Coisas, Computação em Nuvem e big data, vem mudando a estrutura e o modo de funcionamento do sistema financeiro no mundo e no Brasil, oferecendo riscos e oportunidades para a economia e a sociedade de maneira geral.
Outra pauta da apresentação de Portugal foi como os bancos estão sendo obrigados a continuar inovando para não perderem a liderança. Isso por conta do surgimento de fintechs e big techs e pelo fato de empresas tradicionais de outros setores estarem prestando serviços financeiros.
“Mas os bancos reconhecem e respeitam a competição das fintechs e bigtechs e procuram aprender com as fintechs e procuram emular a agilidade, simplicidade, inovação das fintechs”, declarou Portugal, afirmando que a interação entre os bancos e as fintechs geram efeitos positivos, como o uso mais intenso de novas tecnologias por parte dos bancos. Ele também afirmou que a inovação sempre esteve presente na história e no DNA do serviços financeiros.
Ainda falando sobre fintechs, o presidente da FEBRABAN destacou que uma das principais áreas de atuação dessas empresas é no setor de criptomoedas. Sobre os ativos digitais, ele afirmou que não se tratam de moedas porque não cumprem as funções básicas de uma moeda, já que, segundo ele, não funcionam como um meio de pagamento e nem como reserva de valor por conta de sua alta volatilidade.
Leia também: Bakkt capta US$ 300 milhões em rodada de investimento
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora